Capital registra alta de 17,20% no número de emplacamentos

Após um ano de incertezas econômicas, o mercado de venda de veículos novos conseguiu finalizar o ano com bons resultados. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), somente em dezembro foram comercializados na Capital 2.324 veículos, número maior que os 1983 de novembro (17,20%). Mesmo assim, quando se comparam os resultados registrados no mesmo período do ano passado, o saldo é negativo (-13,48%). A tendência também foi consolidada, no acumulado do ano, com uma queda de -22,16%, na comparação com 2019.

A Fenabrave indicou também que, em dezembro, o destaque ficou por conta da venda de autos (1.282 unidades), seguida pela comercialização de motos (613 unidades) e comerciais leves (264 veículos). No acumulado do ano, a Capital contabilizou a venda de 21.830 veículos, tendo como maior participação autos (10. 818) e motos (6.910 unidades).

O mesmo levantamento indicou ainda que, em MS, o último mês do ano negociou 5.088 veículos, número superior aos 4.396 de novembro. Contudo, no acumulado do ano, o resultado representa em uma queda de -18,03% (48.087 unidades vendidas em 2020 e 58.663 unidades em 2019). De acordo com a Federação, entre os 5.088 veículos vendidos em dezembro, 2.366 foram autos, 1.289 motocicletas, 782 comerciais leves, 250 implementos rodoviários, 154 caminhões e 19 ônibus. No acumulado do ano, maior número ficou por conta dos autos, com 20.554 unidades comercializadas, seguidos por outras 14.435 motos.

Brasil

Considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), foram emplacadas 363.163 unidades, em dezembro, contra 334.349 veículos, no mês anterior, numa alta de 8,62%. Em relação a dezembro de 2019, quando foram comercializadas 370.748 unidades, a retração foi de apenas 2,05%.

Já no acumulado do ano, houve queda de 21,63% (3.162.851 unidades contra 4.036.046 registradas em 2019), um recuo inferior às projeções divulgadas pela Fenabrave em julho, quando se previa retração de 35,8% em 2020. Em outubro, a previsão foi revisada para uma baixa de 25,3%, mas o ano acabou sendo um pouco melhor do que o esperado.

(Texto: Michelly Perez )

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