Campo Grande teve a maior alta na venda de imóveis, em 2023

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Foto: Marcos Maluf

Índice de valorização chega a 5,12%, conforme levantamento da FipeZap

Em Campo Grande, o preço médio da venda residencial no primeiro trimestre teve valorização de 5,12%, conforme o levantamento do FipeZap. Em seguida, o índice mostra também a variação do mesmo período entre as capitais brasileiras, Goiânia (+4,09%); João Pessoa (+3,79%); Manaus (+3,49%); Maceió (+3,45%). Em análise dos últimos 12 meses, o índice é de 13,40%, na Capital. Para o presidente do Creci–MS (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul), Eli Rodrigues, o Estado está na contramão de outros Estados, que já estão mergulhados em uma situação difícil economicamente.“Ou seja, esses Estados não estão mais participando do desenvolvimento que vinham participando, desta forma, MS têm se destacado, enquanto alguns deixaram de crescer. 

Porém, o crescimento de Mato Grosso do Sul é tímido, mas existe”. Indagado sobre o que proporciona essas vendas, Rodrigues destaca que o agronegócio bom está entre os requisitos.

“Até agora, o agronegócio tem mostrado, por meio de dados, esse reflexo e isso enrica toda a cadeia produtiva e econômica do Estado. O é resultado favorável, que traz para toda economia, em um momento em que vemos muita dificuldade, para todos os lados.”

“Não temos como tirar um resultado econômico de um mercado diferente, o mercado imobiliário anda na lateral, junto com o resultado econômico. Então, como ainda estamos caminhando bem, isso faz com que os empreendimentos aconteçam e os preços, também.

Além da oferta e da procura, tanto do preço de material e da mão de obra, que agrega tudo no valor de valorização de terrenos, imóveis, entre outros.

Sendo assim, o preço de terrenoque é a base, tem sido valorizado e o aumento do mercado ativo, em relação aos preços, também”, destaca o presidente do Creci-MS.

O presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, afirma que a valorização de vendas está além dos resultados obtidos pela agropecuária, passando por novos empreendimentos, vindo para Mato Grosso do Sul, que é o que está acontecendo no município de Ribas do Rio Pardo e em outras cidades.

“O mais importante é que as grandes construtoras da Capital conseguiram, mesmo nesta época de alto custo de construção civil, reduzir as margens, soluções de engenharia e conseguiram manter o custo da produção e principalmente das vendas, no qual acaba facilitando o acesso dos interessados nos imóveis em destaque nos residenciais e isso demanda tanto de casas para classe média quanto para a classe alta. Os loteamentos de alto padrão estouraram em Campo Grande, isso é reflexo do planejamento de um empreendimento de muitos sucessos alinhados às soluções, para que não haja aumento de custo nesses produtos”, explica Paiva.

Ofertas de oportunidades

Já o CEO do Cimi (Congresso Internacional do Mercado Imobiliário), João Araújo Filho, relata que Campo Grande teve uma alta nas vendas de imóveis devido às ofertas de oportunidades de negócios imobiliários super vantajosos e com muita segurança. “Desta forma, investir em imóveis sempre será o melhor investimento, pois, com o passar dos anos, seja o imóvel, terreno, casa, sala, apartamento ou rural, sempre valorizará. Por isso, acaba sendo um investimento certo e garantido.

Sendo assim, isso vira o grande reflexo da nossa economia, em que tivemos a maior alta nas vendas de imóveis do último trimestre”.

“As pessoas preferem fazer um investimento seguro, que é a compra de um imóvel e Campo Grande, por ser uma Capital nova e muito arborizada, com vários parques e com muito potencial de crescimento, atraiu vários investidores, que estão investindo em nossa cidade, trazendo oportunidades em todos os setores. Desta maneira, o mercado imobiliário acaba movimentando a economia, consegue gerar oportunidades para novos empreendimentos comerciais, o que desenvolve um bairro, como supermercados, farmácias, lojas e outros. Vários lançamentos imobiliários foram lançados neste início de ano e isso demonstra um aquecimento no mercado imobiliário, com novos moradores”, finaliza João.

Levantamento

A tabela de monitoramento mostra que o balanço comercial deste ano acumulou alta de 1,10% nos preços de venda de imóveis residenciais, resultado inferior à inflação ao consumidor (+2,07%), que é dada pelo comportamento observado do IPCA (Índice de preços no consumidor) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na Capital, o preço médio no mês de março deste ano, de imóveis, é de R$ 5.493 / m², em Campo Grande. Com a variação de 1,69%, acumulado no ano é de 5,12% e em 12 meses é de 13,40%.

Já em relação ao nível e variação do preço médio de venda de imóveis residenciais nas regiões da cidade, o Prosa, R$ 7.527 /m² (+17,1%); Centro, R$ 5.344 /m² (+12,5%); Bandeira R$ 4.958 /m² (+29,4%); Segredo R$ 4.276 /m² (+10,0%); Lagoa R$ 3.208 /m² (+14,6%); Imbirussu; R$ 3.089 /m² (+18,6%) Anhanduizinho; R$ 2.865 /m² (1,0%). 

Por Marina Romualdo  – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

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