O país se afastou do topo do ranking da inflação, mas ainda figura na 8ª posição entre os membros do G20, de acordo com o levantamento da plataforma da Bloomberg. No levantamento realizado na primeira quinzena de agosto, com dados referentes a julho, o Brasil estava em 4ª lugar entre as principais economias do mundo.
De acordo com Fabio Fares, especialista em análise macro da Quantzed, as principais medidas responsáveis por ter colocado a inflação Brasil em declínio em relação aos países do G20 foi a antecipação do Banco Central brasileiro quanto à política de elevação de juros e as medidas adotadas pelo governo federal para redução do custo dos combustíveis, com destaque para a redução das alíquotas de ICMS. sso fez a inflação cair para 8,73% em 12 meses até agosto, após ter ficado em 10,07% até o mês anterior.
A outra causa para a queda do Brasil no ranking da inflação foi a aceleração dos preços ao consumidor nas principais economias da Europa.
Demais países
A Turquia permanece firme no topo, com uma inflação de 80,2%. Em sequência no pódio, encontra-se a Argentina, com uma taxa de 69,2%; e a Rússia, com 14,3%.
Posicionados no centro do ranking, os EUA divulgaram também na semana passada que o seu índice de preços acumulado em 12 meses ficou em 8,3%, após uma surpreendente alta de 0,1%. Economistas projetavam deflação de 0,1%. A inflação acumulada em 12 meses até agosto na zona do euro atingiu o valor recorde de 9,1%, segundo dados divulgados pelo escritório de estatísticas da União Europeia Eurostat na sexta-feira (16). É a taxa mais elevada desde a criação do euro, em 1999.
*com informações da Folhapress
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