Vendas surpreendem os comerciantes principalmente nos bairros
Com a chegada do Natal 2020 e com o encerramento de um ano atípico, comerciantes da Capital comemoram a boa procura por presentes para o famoso “amigo-secreto”. De acordo com os empresários ouvidos pela equipe do jornal O Estado, a média de gastos deste ano varia de R$ 50 até R$ 100. Em contrapartida, para especialistas, o momento é a chance de o comércio retomar os índices de vendas, ampliando os serviços de entrega e inovando nas embalagens para surpreender os seus clientes.
A boa procura surpreendeu a empresária Ana Luiza, dona da loja Trecos e Tarecos, localizada na Rua da Divisão, no Jardim Parati. Segundo ela, mesmo com a pandemia, que provocou diversos prejuízos no comércio em geral, o amigo-oculto alavancou as vendas.
“Este ano tem sido realmente surpreendente. A procura é diária por presentes para amigo-secreto e amigo da onça, as brincadeiras de fim de ano também já são tradicionais entre as famílias nessas datas comemorativas. Devido a pandemia percebemos ainda que o delivery aumentou significativamente, pois, a praticidade e segurança de receber o produto em casa é muito mais seguro e confortável. Além disso, também temos que lembrar que o auxílio emergencial e a liberação de recursos ajudou bastante a movimentar o comércio”, comemorou.
De acordo com Inês Santiago, este ano o desejo por presentear os familiares e amigos mais próximos tende a ganhar mais força com a pandemia e o distanciamento social, o que torna uma oportunidade para o comércio consolidar melhores resultados.
“O aumento nas confraternizações entre os próprios familiares e amigos próximos decorre da própria dificuldade de confraternizar em ambientes públicos, como bares e restaurantes, em razão do toque de recolher e do limite de pessoas por mesa”, reforçou.
Quem confirmou a tendência de alta na procura por presentes foi a também empresária Maiara Saffar, proprietária da loja Giftmania, localizada na Rua Marquês de Lavradio, no Jardim São Lourenço. “Neste ano, percebemos que os clientes estão comprando produtos mais caros em relação ao ano passado. Para ter uma ideia, no nosso caso, as pessoas procuram por presentes entre R$ 50 e R$ 100 (às vezes até mais), ao passo que no ano passado procuravam por produtos de até 30 reais. Acredito que seja porque no ano passado as pessoas participavam de muitos grupos de confraternização, enquanto agora são poucas reuniões (às vezes uma só)”, pontuou.
(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)
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