13º salário deve injetar mais de R$ 5,2 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul em 2025

Foto: Divulgação
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Estado terá 1,28 milhão de beneficiados; trabalhadores formais concentrarão 75% do montante total, segundo estimativa do Dieese

O pagamento do 13º salário deve movimentar R$ 5,2 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul até o fim de 2025, aponta levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor representa um crescimento de 22,4% em relação ao ano anterior, com acréscimo superior a R$ 953 milhões.

Ao todo, 1.287.100 pessoas devem ser beneficiadas em MS, entre trabalhadores formais, aposentados e pensionistas, um aumento de 6,2% no número de contemplados. O grupo com vínculo formal responde pela maior parte dos pagamentos: 893.441 trabalhadores, o equivalente a 69,4% do total.

Somente os empregados dos setores público e privado devem receber R$3,88 bilhões, com média individual de R$4.449,05. Já os trabalhadores domésticos com carteira assinada, que registraram queda de 6 mil postos, somam 21 mil beneficiados e receberão cerca de R$39,6 milhões.

Entre os aposentados e pensionistas, os recursos destinados somam R$1,28 bilhão, o que corresponde a 24,6% do total previsto para o Estado. A maior parte desse montante vem do Regime Geral da Previdência Social, que reúne 393.659 pessoas, aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. A média paga a esse grupo é de R$1.671,62, cerca de R$90 acima do registrado no ano passado.

Apesar de não haver dados sobre o número de beneficiários dos regimes próprios estadual e municipais, o Dieese estima que eles representem aproximadamente metade de todo o valor destinado a aposentados e pensionistas.

O impacto do 13º salário também se reflete na proporção em relação ao PIB. Em 2025, o total que deve circular no Estado equivale a 2,5% da economia local, ligeiramente acima dos 2,3% registrados no ano anterior. Já na comparação com o PIB brasileiro, Mato Grosso do Sul responde por 1,65% do montante global do benefício.

Os recursos, contudo, não serão liberados exclusivamente nos últimos meses do ano, parte dos beneficiários já recebeu alguma fração do abono no primeiro semestre. Ainda assim, a expectativa é de que a maior movimentação financeira ocorra no fim do ano, impulsionando setores como comércio e serviços.

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