Poeta Fábio Gondim lança Charlenne Shelda “para” público LGBTQI+. Não é exatamente um livro de gênero até porque livros não o tem. Fábio lançou um livro de amor. São versos de romances quando o mel vira fel e tudo está chegando ao fim. A poesia não tem gênero e o amor também não. Então, o livro fala disso, sem direcionar ao sexo ou a homem ou a mulher. Fixado em numeros é possível que outros dois livros venham com nomes de drags. O livro fala em versos da visão LGBTQI+ sem segmementar.
O autor já reuniu diversos poetas para seletivas que viraram antologias de poetas e acabou virando também espaço para crianças, que é o caso de “101 reivnenções de Manoel de Barros” e “101 reinvençõeszinhas de Manoel de Barros”. Além de poesias, as antologias que tiveram como coordenador Fábio Gondim também foram de minicontos, contos e romances trazendo à tona escritores até então escondidos do público de Mato Grosso do Sul.
Opinião
Gondim também deu sua opinião sobre o medo das pessoas realmente dizerem o que pensam sobre a poesia do colega. O lançamento de Charlenne Shelda ou Fábio Gondim traz a qualidade de seu texto e análise da sociedade partindo do seu humor e timidez. Como sua “obsessão por números em tudo que faz. Então, é como se diversos autores rimassem para o poeta que lança versos “para” público LGBTQI+.
“Charlene Shelda é o meu nome drag. Aliás, de uma possível drag, que não fui e, certamente, nunca vou ser porque não tenho talento. Todo viado, em um momento da vida, cisma de achar seu nome drag e esse era o meu há dez anos”, explica Fábio Gondim no episódio desta terça (20) da Temporada 2 do Poesia Pra Sentir. Mas, clique aqui e assista e conheça um pouco como pensa este poeta.
Assim, em breve acontece o sorteio de dois deste livros pelas plataformas do O Estado MS.
Maravilhoso