Francisco Tavares, 61 anos, é vereador do PT e presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Aquidauana. Para ele, o Grito dos Excluídos deste feriado de 7 de Setembro é para discordar de todos os atos do presidente Jair Bolsonaro em relação à classe trabalhadora que aponta ter perdido muitos direitos.
“A Reforma Trabalhista e administrativa da forma que estão colocadas têm como característica de beneficiar os Serviço Públicos e na verdade acaba com esses serviços, atinge nós, trabalhadores e servidores públicos”, reclama.
Tavares aponta que a alta do combustível e do alimento afeta os trabalhadores. “Tem que mexer lá em cima, não aqui embaixo dos trabalhadores. Enquanto não sobretaxar as grandes fortunas vai ficar como está. As coisas só tem piorado e o Governo só tem mentido. Somos a resistência. Ele tem enganado muita gente”, avalia.
O vereador e sindicalista de Aquidauana acredita que manifestar é legítimo. “Mas agora fechar Congresso, fechar STF não vai resolver o problema. Hoje fez um ato para se proteger. Proteger ele e a família dele. Esse Governo em nada tem aceitado. Quer mais exemplo do que o negacionismo. Queria que a massa trabalhadora morresse trabalhando?”, pontua.
(Com informações da repórter Karine Alencar/fotos Cayo Cruz)