A demora de atendimento dentro dos postos de saúde de Campo Grande está longe de ser novidade. Nesta sexta-feira (27), o congestionamento no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes irritou alguns pacientes que passaram sufoco com poucos médicos disponíveis.
O representante comercial Bruno Nogueira, 31, revelou ao O Estado Online que chegou ao posto às 8h50 e só foi atendido às 14h30. “Eles não dão retorno. Entramos na sala e encontramos um dos médicos mexendo no celular. Conversando com as enfermeiras, elas nos dizem que não podem resolver a situação e que não podem se comprometerem. E realmente não têm.”
“Durante a triagem, fomos informados que de fato havia um congestionamento de pacientes, mas que era normal e simples. Acho incrível o pessoal fazer campanha querendo se lançar para governador, sendo que a questão da saúde, uma coisa primária, não é resolvida”, reclamou o cidadão revoltado.
Desde a madrugada no posto
Nazário Júnior Barbosa de Figueiredo, 30, contou que após não ter conseguido atendimento para sua esposa em outra unidade de saúde, foi até o posto do Tiradentes. A mulher sofria com febre alta e estava com vesícula inflamada.
Segundo o marido da paciente, ela estava com febre de 39º e ficou deitada no banco da recepção enquanto esperava. “Hoje cedo, fomos atendidos pelo médico, mas fomos orientados a fazer um ultrassom urgente em outro local, fizemos e pagamos. Trazemos para cá, e só às 15h, ela foi novamente atendida.”
A reportagem se deslocou no período da tarde de hoje e encontrou a unidade de saúde um pouco mais calma, visto que o local foi descongestionando. A projetista Cristina Velasco, 48, esteve das 10h aguardando por atendimento e até às 15h ainda estava na unidade de saúde.
Assim como o vendedor Adelino da Silva Apolinário, 43, que chegou às 10h40 e até às 15h ainda espera ser atendido. Acesse também: Secretária de finanças diz que não há irregularidade nas contas da prefeitura
Com informações da repórter Vivian Bacarji