A volta presencial das aulas da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) já era esperada desde o ano passado, quando a instituição de ensino superior optou pela retomada presencial – confirmada “em carne e osso” nesta terça-feira (15). Entretanto, 581 estudantes não puderam acompanhar as atividades e alguns deles estão, inclusive, impedidos de cursar o primeiro semestre de 2022.

Os quase 600 alunos ganharam “trancamento” de curso, só que de maneira obrigatória: eles não apresentaram o passaporte de vacinas contra a COVID-19 e, com isso, não poderão participar das aulas. Quem não tomou nem o primeiro imunizante já está automaticamente fora do semestre, pois – conforme estipula o período entre cada dose – não haverá tempo hábil para vacinação e, consequentemente, regularização de matrículas.

Não só estudantes, mas também professores, técnicos administrativos e estagiários tiveram que mostrar que tomaram as duas doses de imunizante contra o coronavírus. A exigência começou a valer desde o ano passado, em aprovação por conselho da UFGD em 18 de novembro.

Para ganharem o acesso presencial, era necessário provar a vacinação por meio de um formulário. Dos 7.269 acadêmicos matriculados, 493 não responderam esse questionário, informou a assessoria da UFGD. Já outros 88 não indicaram o esquema vacinal completo (isto é, duas imunizações) ou nem tomaram dose alguma.

Com relação aos servidores, 146 ainda não prestaram a informação solicitada. O levantamento foi realizado com 1.096 pessoas de um total de 1.242. Quase 90% dos colaboradores (979) possui o esquema completo de imunização. Assim como os alunos, os funcionários não vacinados não poderão frequentar as dependências da universidade e trabalharão em regime remoto.

Para regularizar a situação, estudantes que tomarem a segunda dose têm até o dia 23 deste mês para enviar o comprovante de vacinação. Só assim poderão estar aptos a frequentarem os campi da instituição e terem início imediato das atividades universitárias.