Senadora pedirá ao ex-presidente determine apoio do PL a prefeita
A senadora Tereza Cristina antes de se submeter a uma intervenção cirúrgica vai conversar com o ex-presidente Jair Bolsonaro para assegurar o apoio do PL a candidatura da prefeita de Campo Grande a reeleição sendo que uma conversa semelhante ela já manteve com o presidente nacional do partido Valdemar da Costa Neto que lhe teria atendido a solicitação. Essa conversa está por acontecer até quarta-feira para que Bolsonaro e Costa Neto anunciem esse apoio que é fundamental para a sustentação do projeto eleitoral da prefeita. A parceria dos partidos em Campo Grande seria prioridade, pois é a única capital administrada pelo PP no País.
O anúncio também seria uma das formas de conter um grande racha que já está acontecendo no partido com o aumento no número de pré-candidatos. Os deputados estaduais, Coronel David e João Henrique Catan, o deputado estadual cassado Rafael Tavares, o ex-candidato a governador Capitão Contar, o deputado federal Marco Polon são alguns dos que já foram citados como possíveis candidatos. A declaração de Bolsonaro (PL) em entrevista na semana passada, de que João Henrique Catan deve ser o candidato, complicou ainda mais o quadro.
Outro fator que está pesando nessa mobilização de Tereza Cristina junto ao ex-presidente é que, se perder o rótulo de candidata do bolsonarismo, Adriane Lopes pode até desistir de se manter na disputa. A conversa pode ser decisiva, já que Bolsonaro está impedido, por decisão judicial, de conversar com Waldemar. Neste caso, Tereza pode ter se entendido com Waldemar para apoio à Adriane Lopes (PP) e o acordo não ter chegado a Bolsonaro, que anunciou João Henrique.
Polon
“Eu não vou interferir. Mantenho que a decisão é 100% do Bolsonaro”, declarou Pollon. A dificuldade nessa articulação está no fato de que boa parte do partido não aceita apoiar Adriane Lopes e mantém-se irredutível na ideia da candidatura própria.
Segundo o presidente do PL em Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon, Bolsonaro informou que na quarta-feira oficializará o destino do partido.
A divisão interna no PL já tem grupos distintos, sendo um comandado pelo presidente regional deputado federal Marco Polon outro que tem Coronel David e Rodolfo Nogueira e outro que tem João Henrique Catan e pode se fortalecer caso Rafael Tavares e Capitão Contar assinem ficha de filiação ao partido. Há ainda o Tenente Portela, que recebe ordens diretas de Bolsonaro e está para assumir o comando do Diretório Municipal de Campo Grande.
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