A partir desta quarta, dia 1º de março, começa a temporada de pesca 2023 em Mato Grosso do Sul. Ontem terminou o período de piracema no Estado.
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) orienta a população para que fique atenta às regras vigentes no Estado, como as cotas de pescado e o pesque e solte, além da necessidade de se emitir a Carteira de Pescador Amador, licença ambiental para quem pratica a pesca amadora.
Desde 2020, só é permitido ao pescador levar um exemplar de peixes de espécie nativa (por exemplo: pacu, pintado, cachara, jaú, dentre outros), além de cinco exemplares de piranhas, dentro das medidas mínima e máxima. Se a espécie pescada estiver fora dos tamanhos permitidos, deve ser solta imediatamente no local. Já a pesca do dourado segue proibida até 2024.
Com relação às espécies consideradas exóticas, não há cota, o pescador pode levar qualquer quantidade que conseguir pescar. São consideradas exóticas (não pertencem à fauna local) as espécies apaiari, bagre africano, black bass, carpa, peixe-rei, sardinha-de-água doce, tilápia, tucunaré, zoiudo, tambaqui.
Período de defeso
A Polícia Militar Ambiental terminou as operações de piracema. O período defeso foi considerado tranquilo, se comparado aos anos anteriores. Houve uma redução de 26,66% no número de autuados. A operação passada de 2021/22 teve 45 autuados, contra 33 da atual.
Apesar de menor quantidade de autuados, apreendeu-se 305% de pescado a mais em relação à operação anterior. Foram 511 kg, uma média baixa, mas superior aos 126 kg da ação anterior. Na Operação Piracema de 2020/21, foram 859 kg.
“De qualquer forma, nas últimas cinco últimas operações Piracema têm havido números extremamente baixos de pescado apreendido, o que já se pode caracterizar uma tendência”, consta em nota enviada pela PMA à imprensa.
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