A previsão do tempo segue indicando instabilidade para Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (13), devido ao avanço de uma frente fria oceânica, aliado a atuação de um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai. O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) destaca que podem ocorrer acumulados significativos de chuvas, com valores acima de 50 mm/24h.
Em Dourados, a mínima será de 20ºC e a máxima de 29°C. Na região do Bolsão, Três Lagoas terá 21°C de mínima e máxima de 31°C. A mínima em Campo Grande será de 20°C e a máxima de 28°C. Ponta Porã terá mínima de 20°C e máxima de 27°C. Porto Murtinho registra 23°C de mínima e atinge 29°C de máxima.
Na parte de cima do mapa, Coxim tem previsão de 22°C de mínima e máxima de 31°C; Camapuã terá mínima de 21°C e máxima de 30°C. No Pantanal, Corumbá terá mínima de 23° e máxima de 29°C; e Aquidauana terá mínima de 22°C e máxima de 30ºC.
Primeiro frio do ano?
De acordo com o Climatempo, há possibilidade de frio para diversas regiões do país, inclusive para MS, durante o feriado da semana que vem, dia 21 de abril.
A força e abrangência desta frente fria ainda está sendo avaliada pelos meteorologista da Climatempo, mas já se pode adiantar que sua massa de ar frio, de origem polar, poderá causar resfriamento suficiente para que ocorra geada nas áreas mais elevadas dos três estados da Região Sul e que um resfriamento forte também poderá ocorrer em São Paulo, no centro-sul do Rio De Janeiro e de Minas Gerais, no Triângulo Mineiro, em Mato Grosso do Sul, no extremo sul de Goiás e no extremo sul/sudoeste de Mato Grosso.
Para os meteorologistas da Climatempo, esta massa de ar frio tem potencial para fazer a “virada de chave” do verão para o outono, expressão usada para representar uma mudança de padrão nas características da atmosfera, que deve sair das condições úmidas e quentes (verão) e começar a mostrar um padrão mais seco e frio, típico do outono. Com essa massa de ar frio, a América do Sul deve efetivamente deixar o verão e entrar no outono.
A passagem desta massa de ar frio deve causar um resfriamento intenso e mais prolongado, avançando para áreas do interior do Brasil.
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