Uma motorista de aplicativo, de 27 anos, foi vítima de estupro durante uma corrida na madrugada de domingo (20), em Campo Grande. A vítima foi coagida a praticar o ato sexual, sob ameaça de arma de fogo. O homem, de 25 anos, foi preso em flagrante horas depois, na própria casa.
Em entrevista coletiva dada nesta segunda-feira (21), a delegada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Eliane Benicasa, afirmou que a mulher tinha aceitado a corrida em frente a uma casa de show, na Avenida da Capital, às 5h da madrugada.
Assim que foi iniciada a corrida, o homem sacou a arma de fogo mandou mudar a rota e afirmou que iria abusar sexualmente da vítima. O carro foi guiado até uma rua deserta, no Jardim Columbia, onde ocorreu o estupro. A vítima também teve o pagamento da corrida, de 70 reais, subtraído pelo agressor.
Segundo a delegada, a vítima afirmou que em um determinado momento ela conseguiu fugir e encontrou ajuda de agentes do BPM (Batalhão de Polícia Militar). O homem foi localizado na própria residência e preso em flagrante. A Polícia notou que o agressor estava sob efeito de entorpecentes.
Em depoimento, o homem afirmou que ele e a mãe já haviam sido vítimas de estupro. Essa informação ainda não foi confirmada pela Polícia.
A vítima foi encaminhada para o corpo de delito. Já o acusado está sob custódia da Polícia e responderá pelos crimes de estupro, roubo e porte ilegal de arma de fogo.
O caso segue em investigação policial.
Serviço
Estupro de vulnerável é quando o mesmo ato é praticado com um menor de 14 anos, com uma pessoa com deficiência que não tem discernimento para a prática sexual ou com uma pessoa que, por qualquer motivo, não possa ter reação ao ato, como ocorreu neste caso.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos. O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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