José Tiago Correa Soroka, 34 anos, conhecido como Serial Killer de homossexuais foi condenado a 104 anos, 4 meses e seis dias de prisão por latrocínio e extorsão. O homem foi sentenciado pela juíza Cristina Lopez, d 12ª Vara Criminal de Curitiba, no estado do Paraná no dia 8 de julho, mas a decisão veio a público apenas nesta quinta-feira (15).
Ele está preso desde o dia 29 de maio do ano passado e o caso seguia em investigação durante este período, com suspeitas de ter praticado crimes de homicídio em Santa Catarina e no Paraná. O caso ganhou repercussão em Mato Grosso do Sul após Soraka ter matado um jovem do Estado em 2021.
De acordo com as investigações, o criminoso tinha um perfil para suas vítimas: jovens homossexuais que morassem sozinhos. Ele se aproximava das vítimas por meio das redes sociais e por aplicativos de relacionamentos.
Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos foi uma das vítimas do Serial Killer. O jovem, natural de Mato Grosso do Sul morava sozinho em um apartamento em Curitiba. Ele foi encontrado morte no dia 4 de maio do ano passado, e segundo laudo foi por asfixia. Soraka ainda furtou celular e notebook de Bozzana.
No momento da prisão o serial killer alegou que cometeu os homicídios apenas para roubar as vítimas por considerar as mesmas um “alvo fácil”, e disse não ser por questões de ódio.
Os advogados do réu disseram que irão recorrer da sentença de latrocínio, justificando que Soraka deve ser condenado por homicídio, do qual tem uma sentença menor.
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