Secretário faz apelo para que população passe festas de fim de ano em casa para conter COVID

Geraldo Resende pede que sul-mato-grossenses reflitam para que janeiro não seja um mês ainda mais crítico

As comemorações de Natal e Ano-Novo, que acontecem nos próximos dias, podem representar um perigo a mais na luta contra o novo coronavírus. Com o aumento significativo no número de novos casos e de mortes decorrentes da COVID-19, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, fez um alerta para que a população comemore o Natal apenas com quem mora na própria casa. Para especialistas, o momento também não é para viagens.

“Culturalmente, fazemos a ceia de Natal e gostaria de fazer uma reflexão. Nada é mais importante do que as pessoas que estão ao redor da mesa. Não o que está em cima da mesa. Muitas famílias no Brasil e aqui em Mato Grosso do Sul vão ter alguém faltando. Não queremos que, a partir de janeiro, tenhamos outras famílias chorando”, alertou Resende.

O apelo é para que as pessoas façam as confraternizações somente com quem já convive na casa, sem receber visitas ou se deslocar para a casa de parentes. “Fique restrito a essas pessoas [que moram na mesma casa]. Na minha casa, vamos ficar só eu, minha esposa e minhas duas crianças. Não vamos receber ninguém de fora”, exemplificou o secretário.

O alerta veio no mesmo dia em que Mato Grosso do Sul tinha 658 pacientes internados, sendo 296 deles em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O momento, de acordo com o secretário estadual, é de franca ascensão da doença. Entre domingo e ontem, foram confirmadas 45 mortes por COVID-19 no Estado.

Somente na Capital foram 15 mortes decorrentes da doença em apenas 24 horas. Das 2.077 mortes por COVID-19 em Mato Grosso do Sul desde o início da pandemia, 938 foram registradas em Campo Grande – o equivalente a 45%. 

De acordo com a secretária adjunta da SES, Christine Maymone, a faixa etária mais atingida pela doença continua sendo a de 20 a 29 anos. “São essas pessoas que trazem a doença para dentro de seus lares. Não é o momento de viajar, não é o momento de aglomeração”, frisou.  

(Confira mais na página A4 da versão digital do jornal O Estado)

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