Secretaria anuncia resultados e três novas unidades de saúde para Campo Grande

Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande
Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) apresentou hoje (1º), um balanço das ações realizadas nos últimos cinco anos, além do planejamento até 2024 em evento marcado pela assinatura de convênios e termos de cooperação, no parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho.

Entre os destaques, o balanço mostra que Campo Grande saltou de 33%, 27ª Capital, para 75%, 8ª Capital, em atenção primária, graças aos investimentos de ações estratégicas, como as maiores residências médica e multiprofissional de saúde de família do Brasil. Os processos atraíram mais de 800 candidatos de 26 estados.

Conforme as projeções apresentadas pelo secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, há recursos assegurados para a construção e reforma de unidades, investimentos em tecnologia e na expansão e consolidação de serviços voltados à melhoria da qualidade da assistência prestada à população.

A previsão é de que ainda no primeiro semestre deste ano, Campo Grande passe a contar com mais uma nova unidade de saúde, no Jardim Santa Emília. As obras foram retomadas já estão em fase final.

“É uma unidade aguardada há mais de 20 anos pelos moradores da região e que vai beneficiar mais de 15 mil pessoas com atendimento de qualidade”, destaca.

A construção de outras duas unidades, no Jardim Presidente e Perdizes, devem ser iniciadas ainda este ano. No planejamento até 2024 estão previstas a construção de novas unidades no Jockey Clube e Jardim Parati.

Um novo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) para atendimento de dependentes de álcool e drogas também deverá ser inaugurado até abril. O projeto já foi aprovado pelo Ministério da Saúde e as adequações do espaço que vai abrigar a nova unidade devem ser iniciadas em breve.

Estão previstas ainda a reforma e revitalização de ao menos 20 unidades de saúde, incluindo as seis UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e os quatros CRSs (Centros Regionais de Saúde), além do CEM (Centro de Especialidades Médicas).

Investimentos

O Município vai investir aproximadamente mais de R$20 milhões na compra de equipamentos e reestruturação de toda a rede de informática da Saúde.

Além disso, um convênio com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Ministério da Saúde para o fortalecimento da Atenção Primária foi renovado até 2024.

Isso vai assegurar a continuidade na formação de novos profissionais que irão auxiliar no atendimento da população, além de trazer melhorias para as unidades de saúde. O projeto também será expandido para mais três unidade de saúde: USF Paulo Coelho, USF Serradinho e USF Santa Emília.

Através da implantação do INOVAAPS (Laboratório de Inovação da Atenção Primária) foi possível garantir conquistas importantes para o Município. O projeto foi elogiado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que se mostrou interessado em expandir o modelo para outros municípios do País.

A Capital passou a contar ainda com o primeiro Programa Municipal de Teleinterconsulta de Mato Grosso do Sul, que já está em funcionamento na unidade de saúde da Moreninha e deve ser ampliado para todas as unidades da Atenção Primária. O objetivo é facilitar o acesso da população a um atendimento especializado e contribuir para desafogar a fila de espera.

Avanços

Nos últimos cinco anos, nove novas unidades de saúde foram inauguradas em Campo Grande. Atualmente, o Município conta com 72 unidades básicas e de saúde da família e a oitava maior cobertura de saúde da família entre as capitais.

O Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) ganhou uma nova central de regulação e teve 100% de sua frota renovada, além do reforço de duas motolâncias. Foram feitas reformas e construção de novas bases descentralizadas.

Nos últimos dois anos, mais de 1.400 novos profissionais de saúde aprovados em concurso foram convocados, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, farmacêuticos, administrativos, entre outros, superando as 633 previstas no edital.

Outras frentes importantes, como o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypty, também avançaram. O Município conseguiu a habilitação no Ministério da Saúde de diversos serviços, desde a Atenção Básica à Especializada, assegurando um aporte anual de R$60 milhões.

“É um recurso que sairia dos nossos cofres e, consequentemente, deixaria de ser investido em outras necessidades”, diz José Mauro Filho.

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