Reinaldo discute com Doria ação para garantir vacina em MS

Mato Grosso do Sul e São Paulo discutem plano de ação para distribuição da vacina contra a Covid-19, que está sendo produzida pelo Instituto do Butantan em parceria com laboratório chinês Sinovac. Esta foi um dos principais assuntos da pauta do encontro dos governadores Reinaldo Azambuja e João Doria, na quarta-feira (07), no Palácio dos Bandeirantes.

O objetivo é elaborar um planejamento para imunização da população para discutir com o Ministério da Saúde, visando a organização e garantia da imunização nos estados brasileiros. A expectativa do Governo de São Paulo é produzir 46 milhões de doses da CoronaVac ainda em 2020.

“Estados e Governo Federal devem caminhar juntos para que o País saia rápido deste cenário pandêmico e restabeleça a normalidade produtiva e social da vida dos brasileiros”, disse o governador Reinaldo Azambuja, ressaltando que o objetivo do Governo de MS é também garantir com celeridade a imunização para toda a população sul-mato-grossense, assim que a vacina estiver disponível.

João Doria reforçou que a política de cooperação entre os dois estados é já vem acontecendo em outras frentes e que agora – na questão Covid -, esta união entre os Estados é fundamental para reforçar as ações pelo bem do Brasil. “Segurança pública, desenvolvimento econômico e, sobretudo agora na Saúde com vacinação contra o coronavírus, são pautas comuns com objetivos iguais”, pontuou.

Reinaldo ainda ressaltou a presença do deputado federal (BA), Antônio Imbassahy, na reunião dos governadores. Defendemos o acesso à vacina em nível Brasil, é importante observar que estamos avançando no tema e, que com toda a certeza, vamos garantir à nossa população o acesso à vacina”, garantiu o governador.

Coronavac

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recebeu na sexta-feira (2) o primeiro pacote de dados referente à CoronaVac. O imunizante que está sendo desenvolvido pelo Butantan em parceria com laboratório chinês pode começar a ser envasado ainda no mês de outubro. Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, disse nesta terça-feira (06), que a previsão é de que um número significativo de doses seja entregue ao Ministério da Saúde até dezembro.

Com este cronograma, o Brasil pode ser um dos primeiros países a usar uma vacina em massa contra o Covid-19, mas que, segundo Dimas Covas, a aplicação do medicamento na população é feita pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, “cabendo ao Butantan somente a testagem, produção e entrega da imunização registrada”.

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