Programa que auxilia pessoas em situação de rua vira lei na Capital

Morador de rua
Foto: Divulgação/PMCG

Foi sancionado ontem (5), o Projeto de Lei que institui o PAIC (Programa de Ação Integrada e Continuada em Campo Grande), a lei foi assinada pela prefeita Adriane Lopes e prevê ações de reinserção e reintegração de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Desde 2018 o PAIC atendeu mais de 600 pessoas incluindo moradores de rua e usuários de álcool e drogas que queriam abandonar a dependência.

A Lei 6.822, foi publicada hoje (6) no Diogrande e garante ao Poder Executivo Municipal firmar convênios e parcerias com Comunidades Terapêuticas com intuito de dar continuidade às ações do PAIC.

Prefeita

Foto: Divulgação/PMCG

Na ocasião, Adriane Lopes destacou que a prefeitura   seguirá empenhada para atender de maneira efetiva as pessoas em situação de rua.

“Vamos garantir continuidade na oferta do suporte necessário para que essa política pública se desenvolva e cresça cada vez mais para salvar vidas na nossa cidade”, destaca.

Conforme a prefeita, a lei também irá auxiliar as famílias de pessoas que estão em tratamento nas Comunidades Terapêuticas, com objetivo de garantir o acolhimento.

“Esse é o objetivo da lei, garantir o suporte necessário para o atendimento pleno e contínuo à nossa população”, ressaltou.

Por meio do PAIC 1.104 pessoas receberam apoio para conquistar a qualificação profissional. Desse total, 24 concluíram o EJA (Educação de Jovens e Adultos) e outras 83 estão em fase de conclusão.

Acolhimento

Com objetivo de auxiliar essas pessoa, a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) promove diariamente ações de abordagem, acolhimento e distribuição de cobertores pelas ruas de Campo Grande.

Durante abordagem  na última quarta-feira (4), oito pessoas foram atendidas, cinco aceitaram ir para o acolhimento mas as outras três recusaram, entre os principais motivos da recusa do acolhimento está o vício em álcool e drogas.

Conforme a SAS, muitas pessoas não estão dispostas a cumprir as regras estabelecidas no centro de acolhimento, o que dificulta os atendimentos.

Com informações da PMCG.

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