Postos da Região Centro-Oeste registraram gasolina mais cara

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Reprodução/Folhapress

Os motoristas da Região Centro-Oeste pagaram mais caro para abastecer com a gasolina em agosto, do que outros brasileiros, revela o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Com aumento de 3,09%, o mais significativo do território nacional, o combustível foi encontrado a R$ 6,268. Já o etanol, com preço médio por litro de 4,794, apresentou o valor mais baixo nacional, mesmo com aumento de 2,99%.

“Percebemos que nas bombas da região, a média da gasolina chega a ser 6% mais caro, quando comparada a menor média registrada na Região Sul”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. O preço médio do diesel comum na região avançou 0,46% em relação ao fechamento de julho, o que fez o combustível ser encontrado a R$ 4,842. Já o diesel S-10, que nos postos esteve à média de R$ 4, 927, apresentou alta de 0,37%. No recorte por estado, em Mato Grosso, tanto o etanol quanto a gasolina foram
encontrados pelos preços médios mais baixos da região, a R$ 4,485 e R$ 6,122, respectivamente. O cenário não é o mesmo quando analisados os valores por litro do diesel: o tipo comum, a R$ 4,988, e o S-10, a R$ 5,134, foram os mais caros do Centro-Oeste no Estado.

Já os valores mais baixos por litro do diesel comum e do diesel S-10 foram encontrados em Mato Grosso do Sul, a R$ 4,750 e R$ 4,816, respectivamente. Nenhum recuo de preços foi registrado para os combustíveis nos três estados, e no Distrito Federal.

Nos postos da capital nacional, o etanol e a gasolina foram comercializados pelos preços médios mais altos da Região Centro-Oeste. O etanol foi encontrado a R$ 5,259, alta de 3,06%, e a gasolina, vendida a R$ 6,409, avanço de 6,04%, no comparativo com a média de julho.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. (Texto: Rosana Siqueira)

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