O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciou nesta segunda-feira (29), uma medida importante para a preservação ambiental em Mato Grosso do Sul: a declaração de estado de emergência ambiental devido ao risco iminente de incêndios florestais.
A portaria, publicada no Diário Oficial da União, abrange, além de Mato Grosso do Sul, outras localidades do país, delimitando períodos específicos de alerta.
Assinada pelo secretário-executivo do ministério, João Paulo Ribeiro Capobianco, a portaria estabelece que o estado de emergência abrange dois períodos distintos em Mato Grosso do Sul: de março a outubro para as regiões centro-norte e leste, e de maio a dezembro para o Pantanal e sudoeste do estado.
O objetivo principal da medida é intensificar as ações de prevenção aos incêndios florestais, especialmente nos períodos críticos identificados para cada região. A classificação da emergência foi realizada por meio de mapeamento minucioso das áreas de maior vulnerabilidade.
Os números alarmantes de focos de incêndio registrados até o momento enfatizam a urgência da ação. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde março até agora, Mato Grosso do Sul já enfrentou 399 focos de incêndio. Dentre esses, 228 ocorreram no Cerrado, 121 no Pantanal e 50 na região da Mata Atlântica.
O governo estadual também agiu em resposta a essa crise ambiental, decretando emergência estadual por 180 dias no dia 10 de abril. Essa medida reflete as condições climáticas favoráveis à propagação dos incêndios florestais e visa a mobilização de recursos para enfrentar essa situação crítica.
Além das medidas tradicionais, como a queima controlada autorizada pelos órgãos ambientais, o decreto estadual também introduziu a queima prescrita, na qual o governo identifica áreas de risco e realiza a queima preventiva.
Essa abordagem promete ser uma ferramenta na prevenção e combate aos incêndios florestais, ajudando a proteger os ecossistemas de Mato Grosso do Sul.
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