Polícia espera relatório de “detector de cadáver” para continuar buscas

ossada
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Após três dias de buscas em terreno no bairro Santo Eugênio, a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) decidiu aguardar relatório de detector de ondas eletromagnéticas para voltar ao local onde ossada humana foi encontrada na última segunda-feira (5). 

De acordo com Carlos Delano, delegado responsável pelo caso, o equipamento usado na área funciona como uma espécie de “detector de cadáver”, e é o mesmo que ajudou na descoberta dos corpos de 16 vítimas do serial killer Luiz Alves Martins, o Nando.

“Uma onda eletromagnética se propaga em determinada velocidade em direção solo e o aparelho mede essa velocidade. Resíduos da decomposição de um cadáver humano contém elementos químicos que alteram essa velocidade de propagação. Quando isso acontece, reconhecemos um ponto que merece uma atenção”, explica o delegado.

Agora, a investigação aguarda relatório para decidir se equipes de procura voltam ao local. Ainda não há prazo para que os dados fiquem prontos. “É um recurso que facilita muito o trabalho da polícia. Se você tem uma grande área de mata, por exemplo, não precisa cavar tudo porque o equipamento acha os pontos suspeitos”, pontua.

De segunda-feira (5) a quarta-feira (7), policiais usaram até cães farejadores, mas apenas uma ossada foi retirada do local, além de roupas, calçado e uma tira de borracha, que pode ter sido usada para amarrar a vítima. 

(Clayton Neves)

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