Barro e sujeira: Moradores pedem cascalhamento no Jardim Aquarius

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online
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Mato alto, barro e sujeira. Essa é a realidade dos moradores que se sentem escondidos do poder público na região do bairro Jardim Aquarius, próximo ao bairro São Conrado, em Campo Grande. Segundo relatos, a situação das ruas sem asfalto pioraram após a inclusão de esgoto no perímetro.

Para a reportagem, um casal que pediu para não serem identificados reclama que moram a frente de um comerciante que joga lixo na frente da casa. Segundo os mesmos, o cheiro é insuportável. Sendo assim, eles pedem socorro para a vigilância sanitária aparecer no bairro.

“É um cheiro fedido, podre. Aqui nós só pagamos imposto, pois não tem beneficio nenhum. Além disso, aqui muito mosquito, muito pernilongo. Nunca sabemos se é pernilongo ou mosquito da dengue”, protesta os moradores.

Foto: Marcos Maluf

O casal explica que no bairro está passando pela introdução da rede de esgoto, iniciada antes da chuvarada. Porém, as obras acabaram com a rua, que era bem cascalhada.

“É preciso que a Prefeitura coloque cascalhos aqui novamente. Precisamos valorização, essa rua aqui é uma avenida, as pessoas que moram no bairro da frente poderia estar vindo para cá, mas a situação daqui atrapalha. Além de ser muito parado, não sei se é devido à poeira, sujeira, mas provavelmente é”, avalia.

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O mecânico Oziel Trailher, 29, relata a insegurança por conta do mato alto e reclama da falta do asfalto. “É complicado, aqui, até então, estava bom, tranquilo e tal. Só que aí depois passou as maquinas para colocar esgoto, meu Deus, ficou pior ainda, ainda por cima começou a época de chuva, virando um atoleiro.”

“O problema aqui não é o atoleiro, é o barro mesmo. A casa nunca fica limpa. Na verdade, nada para limpo, nem os veículos escapam. Com asfalto, creio que tudo melhora”, acredita Oziel.

Por fim, os moradores Daniela Inácio Mendes e seu sobrinho Gustavo de Oliveira Mendes, 17, relatam um pouco da insegurança do bairro e pedem, além do asfalto, que o Poder Público crie um espaço, como uma praça, para as crianças do bairro brincarem.

“Ocasionalmente passam guardinhas aqui, mas depois de 18h é perigoso. A minha sobrinha foi assaltada, ainda em fevereiro, culpa do mato alto. Colocaram uma arma na cabeça dela, grávida de 8 para 9 meses”, relata a moradora. Acesse também: VÍDEO: Homem é executado com 12 tiros na cabeça em plena luz do dia na Capital

Com informações do repórter João Gabriel Vilalba com Marcos Maluf

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