Personal training se revolta com vacinação em Campo Grande

A personal trainer helping a senior woman using exercise equipment at the gym. The fitness instructor is a mid adult African-American man in his 30s. The woman he is helping is physically fit, in her 60s.
A personal trainer helping a senior woman using exercise equipment at the gym. The fitness instructor is a mid adult African-American man in his 30s. The woman he is helping is physically fit, in her 60s.

Após o Conselho Regional de Educação Física (CREF11/MS), anunciar que a Secretaria Municipal de Campo Grande começou a vacinação contra COVID-19 dos Profissionais de Educação Física da rede privada acima de 55 anos, um profissional na área demonstrou revolta. O professor Roberto Borges, 58 anos, ficou indignado com o posicionamento da entidade.

“Se você é profissional de educação física, não importa se você é autônomo, personal training ou se é registrado em uma academia específica. Estou puto da vida. Que país é este que a gente vive. Tenho 58 anos, trabalho há mais de 30, sou personal há 16 anos. Fui no Conselho e estava fechado. Eles só funcionam até 11h. Pagamos uma absurdo, mais de 600 reais por ano paro CREF para trabalharem meio período. Agora vão me cercear, em um direito que é meu porque querem que eu tenha contrato de trabalho. Vão para o inferno. Quando sair no privado vou comprar duas vezes”, desabafou.

Sem o trabalho de três décadas da qual depende, Roberto está se virando como pode. “Estou sobrevivendo vendendo tênis na internet. Trabalho digno. Faço para conseguir pagar as contas. A maioria ficou desempregada por causa desta pandemia. Agora, inventam esta palhaçada”, se indigna Roberto. Eu estou em um estado de stress tão grande. Li umas quatro, cinco vezes a divulgação do CREF para tentar entender esta restrição. Postei nas redes sociais, eles bloquearam”, relata.

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