Patrik Sandim lança música contra intolerância religiosa já com mais de 160 visualizações no Youtube. A nova música do artista, “Paraíso de Jah”, estreiou nesta sexta-feira (27). O clipe traz imagens da cidade turística de Bodoquena. É um tema atual, mas a letra foi criada em meados de 2015 para 2016 quando acontecia a Guerra da Síria. A gravação apresenta também união e ecletismo religioso representando todas as religiões. O objetivo é demonstrar respeito a todos.
Assim, o artista conta como surgiu a composição. “Um dia acordei cedo pela manhã estava passando notícia de guerra e era guerra da Síria. Aquilo mexeu comigo e fiquei mal. Tinham crianças na cena e tinha explodido aquelas bombas que caem no meio da cidade e matam quem não tem culpa de nada. Desliguei a televisão na hora. Eu reproduzo esta cena no clipe”, explica Patrik.
Essa canção foi escrita em cinco minutos com a ideia de mostrar que somos todos iguais independente de religião, de crença e de cor. “O que falta é respeito!. Eu estou levantando a o tema da intolerância religiosa e do latinocídio, de maneira sutil, mas com uma mensagem bem impactante no final com Sérgio Cortella falando sobre o assunto e outras pessoas também porque se tivesse respeito, não teria intolerância religiosa. Se tivéssemos nascido na Índia na China, no Japão teríamos outras crenças e outras culturas. Se sou cristão, umbandista, xamã, do espiritismo não importa. Eu não tenho direito de intervir na sua escolha. Eu não acho nada, acho só das minhas escolhas”, pontua.
Paraíso de Jah
Por isso, o Paraíso de Jah é de Alah, Buda, Yemanjá, Cristo e de todas as religiões. “Eu entro em um momento do clipe com um bicicleta como se fosse para o Paraíso de Jah”, conta Patrick Sandim que gravoui lá em Bodoquena e mostra a cachoeira da Boca da Onça no final do clipe. “Também tem este apelo turístico do nosso quintal, da nossa Mata Atlântica, da Serra. Eu entro em uma casa no meio do Mato e dentro está Yemanjá, Cristo, um monge, um padre, uma freira, um mulçulmano, um árabe, uma indiana, uma pessoa representando as religiões africanas todos mundo se abraçando, interagindo e dando as mãos”, revela o artista.
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