Partidos que elegeram Marquinhos podem “desaparecer” na Câmara

Foto: Arquivo
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Na janela partidária PSD e Patriota devem perder todos os vereadores 

Os dois principais partidos que integraram a chapa que elegeu Marquinhos Trad na disputa no ano de 2020 devem perder representatividade na Câmara da capital. PSD e Patriota, que juntos contavam com 10 vereadores, devem receber desfiliação em massa na janela partidária que irá se abrir em março. Por outro lado, o PSDB, que também apoiou Marquinhos, mas sem ter vaga na chapa majoritária, uma vez que a então candidata a vice, Adriane Lopes, era fiada ao Patriota, deve ficar com a maior bancada, podendo sair dos atuais três membros para 10 parlamentares.

No Patriota, a debandada deve-se ao fato de que, após a fusão com o PTB, o partido passou a se chamar PRD, (Partido Renovação Democrática) tendo no comando o ex-senador Delcídio Amaral, o que desagradou o deputado estadual Lídio Lopes que orientou os vereadores Sandro Benites e Edu Miranda, que devem migrar para o Avante. Ao justificar a filiação dos vereadores ao Avante e não ao PP, partido da atual prefeita, sua esposa, que é pré-candidata à reeleição, Lídio Lopes disse que se trata apenas de uma estratégia eleitoral.

“Vamos ficar sem nenhum vereador, mas o partido vai manter o seu projeto de ter candidatura própria”. Afirmou o presidente municipal do PSD de Campo Grande, deputado estadual Pedro Pedrossian Neto, ao admitir nesta semana que o partido perderá todos os vereadores na Câmara de Vereadores. O PSD deve perder a condição de partido com a maior bancada na Câmara Municipal nas eleições de 2024. Beto Avelar, Tiago Vargas, Professor Riverton, Silvio Pitu e Valdir Gomes já confirmaram que não vão continuar no partido. Das oito cadeiras ocupadas pela sigla, apenas os vereadores Otávio Trad, Delei Pinheiro e Júnior Coringa, a princípio, ainda não confirmaram a intenção de deixar o PSD.

O deputado, que mantém a sua pré-candidatura à prefeitura, disse que a direção do partido já está atraindo empresários e lideranças da sociedade para compor uma chapa de “não políticos” para conseguir eleger parlamentares.

Com mudanças na Câmara de Campo Grande, algumas comissões permanentes da Casa de Leis também devem sofrer alterações. Uma delas inclui o vereador Sandro Benites (Patriota), que voltou para o cargo de parlamentar após prestar serviços à prefeitura como secretário municipal de saúde.

Comissões

Com mudanças na Câmara de Campo Grande, algumas comissões permanentes da Casa de Leis também precisaram de alterações. Uma delas inclui o vereador Sandro Benites (Patriota), que voltou para o cargo de parlamentar após prestar serviços à prefeitura como secretário municipal de saúde. O presidente da Câmara de Campo Grande, Carlos Augusto Borges (PSD), estabeleceu mudanças em sete das 24 comissões permanentes da Casa de Leis que devem acontecer somente a partir do mês de abril, quando o quadro partidário já estará definido.

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