Paratletas de MS conquistam quatro ouros e a história

Paratletas de MS conquistam quatro ouros

Foram quatro ouros conquistados pelos paratletas de Mato Grosso do Sul. As vitórias não só levaram os esportes e o Estado ao mais alto pódio dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, mas fez história e ainda ajudou o Brasil a marcar os melhores resultados. A competição terminou no domingo (5), com 72 medalhas, passando em oito douradas os do Rio-2016, (22 contra 14). 

Ainda com 20 medalhas de prata e 30 de bronze, o Brasil ficou em sétima posição no quadro geral de medalhas. Graças aos protagonistas de MS, Silvânia Costa de Oliveira, três-lagoense que confirmou o favoritismo e se tornou bicampeã paralímpica do salto em distância, na classe T11 (pessoas com deficiência visual). Ela atingiu cinco metros cravados, sua melhor marca na temporada.

Já Fernando Rufino de Paulo, o “Cowboy de Aço”, nascido em Eldorado e criado em Itaquiraí,  tem em sua história o maior feito da paracanoagem brasileira até hoje em Jogos Paralímpicos, o ouro olímpico. Ele venceu os 200 metros da classe VL2 (canoa havaiana para atletas com deficiência física). Mas, Fernando foi além, fez o melhor tempo da história da prova, com a marca de 53s077, disputada nas raias do Sea Forest Waterway. 

Porém o destaque foi Yeltsin Ortega Jacques, o primeiro sul-mato-grossense a colocar a principal medalha e fazer história quebrando dois recordes. O primeiro foi com ampla vantagem nos 5.000 metros rasos da classe T11 (atletas com deficiência visual, com baixa ou nenhuma visão), ao bater o tempo de 15min13s12, melhor marca das Américas e a dois segundos do recorde mundial. Ele ainda trouxe a 100ª medalha de ouro do Brasil e sua segundas nos Jogos, marcando a memória do mundo nos 1.500 metros rasos T11. Yektsin estabeleceu novo recorde mundial venceu aos 3min57s60, antes era de 3min58s37.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *