Para desmarginalizar imigrantes, prefeitura cria Comitê de Proteção aos Refugiados

Imgigrantes
Divulgação/PMCG

A maioria dos imigrantes que chegam em Campo Grande ficam à margem da sociedade, sem emprego, alimentação ou moradia e por conta disso, a prefeitura buscou uma maneira de desmarginalizar essas pessoas dando oportunidade para que busquem uma vida mais digna. Com isso, foi instituído o Comitê Interinstitucional Municipal de Promoção, Proteção e Apoio aos Estrangeiros e Refugiados através do decreto publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Conforme a prefeitura, o Comitê tem por objetivo a criação de políticas públicas especialmente voltadas à população de imigrantes, o acompanhamento e controle social da implementação dessas políticas e, entre outros, a articulação, junto a órgãos públicos e privados, para o suporte e a manutenção dos mesmos, o apoio ao imigrante e a divulgação dos serviços disponíveis, mediante a criação de mais pontos de atendimento e informação para facilitar a sua chegada ao Município.

Segundo o secretário de Governo e Relações Institucionais, Antônio Lacerda, esses imigrantes e refugiados chegam e encontram diversas dificuldades, o que os deixam à beira da marginalização. “A maioria desses imigrantes é da América Latina, muitos entram ilegalmente no país e não têm direito a saúde, educação e trabalho. Eles ficam pelas ruas e nossa intenção é ajudá-los a regularizar sua estadia aqui para que possam ser assistidos pelo poder público municipal” comentou.

Lacerda explica ainda que várias secretarias e pastas estão envolvidas nesse trabalho de acolhimento aos migrantes e refugiados de outros países para que possam atender às suas necessidades de estadia no município.

“Uma vez que eles já estejam regularizados, os imigrantes poderão ter acesso a serviços essenciais como saúde, educação e até mesmo emprego através da parceria com a Funsat (Fundação Social do Trabalho). Essa é uma forma que encontramos de garantir uma vida mais digna a essas pessoas”, finaliza o secretário.

Segundo dados levantados pela SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), passaram pelas Unidades de Acolhimento Institucional 3.227 de março do ano passado até agosto deste ano.

Leia matérias do caderno impresso.

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