A pandemia da COVID-19 deixa marcas negativas em todos os aspectos. E em Campo Grande o impacto do coronavírus se tornou visível até mesmo nas questões ambientais. Segundo dados da Solurb, concessionária responsável pelo serviço de recolhimento e tratamento de lixo do município, os problemas se refletiram na coleta seletiva.
Pela primeira desde a implantação do serviço na Capital, em 2011, um ano não registrará aumento na tonelada de lixo reciclável recolhida nas residências campo-grandenses na comparação direta com o ano anterior.
Em 2017, a coletiva seletiva deixou de ser expandida na Capital. Ou seja, não houve mais ampliação territorial dentro da cidade nem a abertura de novos pontos de recolha especializados. Na ocasião, a Solurb conseguiu dobrar as toneladas recolhidas de resíduos selecionados na comparação com 2016.
Desde então, mesmo assim, através de trabalho educacional e publicitário, a concessionária vinha conseguindo ampliar a adesão da população. De 2017 para 2018, o aumento foi de 9% na quantidade de resíduos selecionados recolhidos, passando para 10% na comparação entre 2018 e 2019.
A expectativa da própria Solurb era manter esse patamar neste ano. Tudo parecia caminhar para isso, afinal em janeiro, a coletiva seletiva conseguiu recolher 13% de lixo reciclável a mais que o mesmo mês em 2019 (passou de 664,44 toneladas para 766,98 toneladas). Em fevereiro, novo aumento, desta vez de 16% (de 550,56 toneladas para 655,64 toneladas). Mas apareceu uma doença sem cura no meio do caminho.
(Confira mais na página A5 da versão digital do jornal O Estado)
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