Oncologista chama atenção para cuidados com a saúde masculina

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Nesta semana foi comemorado o Dia Internacional do Homem e para conscientizá-los sobre a importância dos cuidados contínuos com a saúde como forma de aumentar a qualidade de vida da população masculina, o médico oncologista da Unimed Campo Grande, doutor Cezar Augusto Vendas Galhardo pontuou quais são os tipos de câncer mais comum, e como deve ser feita a prevenção.

O Ministério da Saúde já havia anunciado que os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres, além de serem mais propensos ao suicídio e a infecções sexualmente transmissíveis. Esse quadro parece estar associado à frequente falta de hábitos saudáveis, à baixa procura por atendimento médico e à omissão quanto à realização de exames de rotina.

Segundo Cezar Augusto, desde o início da pandemia a procura pelos homens na questão de atendimento oncológico teve redução expressiva não apenas na rede particular, como no SUS (Sistema Único de Saúde). Conforme apontado por ele, essa baixa procura foi notada também no Reino Unido quando as consultas caíram 60%.

“Aqui vimos uma redução de 27% na procura dos pacientes em quimioterapia e de 52% nas novas quimioterapias”, explicou.

Ainda de acordo com Cezar, a Sociedade Brasileira de urologia de São Paulo mostrou uma redução média de 26% no numero de casos novos de tumor de rins, próstata e bexiga em 2020 comparados aos diagnósticos feitos a 2019”.

Atualmente os cânceres mais comuns na população masculina são o de pele não melanoma, câncer de pulmão, próstata, colo retal, estômago e fígado.

Cezar frisa que os cuidados que todo homem deve tomar é manter uma atividade física regular, uma alimentação saudável, hábitos de vida saudável com horários fixos para descanso, não fumar, evitar bebida alcoólica e aumentar a ingestão de frutas e verduras.

“Além de bons hábitos, os homens devem fazer exames anualmente a partir dos 50 anos. A consulta com urologista, oncologista, ou cardiologista precisa ser feita com um médico de confiança para os primeiros rastreamentos para possíveis diagnósticos precoce”.

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