Mulher é esfaqueada 3 vezes por namorado e abandonada em hospital

Hospital regional de amambai
Foto: Divulgação/Prefeitura de Amambai

Uma mulher de 20 anos ainda não identificada foi esfaqueada três vezes no peito pelo namorado e abandonada no Hospital Regional de Amambai, a 350 quilômetros de Campo Garnde. O crime aconteceu na madrugada deste sábado (27).

De acordo com o boletim de ocorrência o próprio hospital acionou a Polícia Militar após um homem entrar na unidade com uma mulher esfaqueada. Ao ser questionado pelo vigia sobre o que havia acontecido, ele teria ficado exaltado.

A vítima foi colocada em uma maca e durante os procedimentos de socorro, o suspeito fugiu em uma caminhonete estilo Ford Ranger. Uma prima da mulher disse a polícia que a vítima mora com ela e durante a noite viu o casal em uma lanchonete da cidade.

Ela teria tentado contato com o suspeito via telefone, mas as ligações foram encaminhadas para caixa de mensagem. A polícia realizou diligências mas o homem não foi encontrado.

A mulher foi ferida com três golpes profundos no tórax e está internada em estado gravíssimo e possivelmente será encaminhada para vaga zero em hospital fora da cidade. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Amabai como Feminicídio, violência doméstica e familiar, na forma tentada.

Violência Doméstica

Violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994).

O artigo 5º da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) manteve esse conceito, ampliando-o e assim definindo violência doméstica: “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

Chama-se de violência doméstica  aquela que ocorre em casa, no ambiente doméstico ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação. Pode acontecer com qualquer mulher, independente de raça/etnia, classe social, nível educacional, ou religião. No campo ou na cidade, a violência doméstica atinge mulheres de diferentes idades e profissões.

Serviço

Central de Atendimento à Mulherligue 180, serviço do governo federal, que funciona 24h, todos os dias, onde são prestadas informações, orientações e feitas denúncias (que podem ser anônimas).

Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190.

Todas as unidades da Polícia Militar e as Delegacias de Polícia Civil do Estado estão aptas a receber/orientar mulheres em situação de violência.

No site www.pc.ms.gov.br da Polícia Civil é possível fazer denuncia on-line através da Delegacia Virtual.

Defensoria Pública do seu município pode orientar quanto à questões jurídicas e está atendendo pela plataforma de atendimento virtual: www.defensoria.ms.def.br ou através da Central de Relacionamento com o Cidadão (CRC), por meio de ligação telefônica para o número 129 ou envio de e-mail para: [email protected]

Tribunal de Justiça possibilita o pedido de medidas protetivas de urgência online através do link: https://sistemas.tjms.jus.br/medidaProtetiva/.

O Ministério Público do seu município pode receber denúncias, dar informações e orientações às mulheres em situação de violência. E em tempos de pandemia está atendendo por meio do e-mail: [email protected] ou através do formulário disponível no link: https://www.mpms.mp.br/ouvidoria/cadastro-manifestacao e nos telefones 127 e 0800-647-1127.

Aplicativo MS DIGITAL, que facilita o acesso da população aos serviços essenciais de forma digital, sendo que os ícones Segurança e Mulher MS trazem orientações e possibilidade de denúncia on-line.

Com informações do Portal Não Se Cale.

Leia mais: Violência contra mulher: MS é o 2º Estado com mais registros de medidas protetivas

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