Apesar de figurar entre os estados com maior renda domiciliar per capita do País em 2024, Mato Grosso do Sul apresentou um dos menores crescimentos no período pós-pandemia. É o que aponta levantamento divulgado nessa segunda-feira (30) pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE.
Com variação de 7,8% entre 2022 e 2024, MS registrou o terceiro menor avanço nos rendimentos familiares do Brasil, atrás apenas de Ceará (6,9%) e Distrito Federal (6,3%). No caminho oposto, os maiores crescimentos foram observados em Pernambuco (32,2%), Alagoas (31,7%) e Mato Grosso (26,5%).
Ainda assim, a renda per capita média dos domicílios sul-mato-grossenses alcançou R$ 2.105,00 em 2024 — a 8ª mais alta do País. O valor supera os R$ 1.925,00 registrados em 2022 e os R$ 2.080,00 de 2023.
O estudo também mostra que 79,6% da renda das famílias em MS tem origem no trabalho, percentual que coloca o estado na 4ª posição nacional em participação laboral. Já os recursos oriundos de programas de transferência de renda representam 3,2% do total, o que posiciona o estado como o 18º no ranking, reforçando o perfil de baixa dependência de benefícios sociais e a relativa força do mercado de trabalho local.
Djeneffer Cordoba
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