A delegada da DEAM (Delegacia de Atendimento Especializado a Mulher), Ana Luiza Noriler detalhou nesta terça-feira (14), o depoimento de Adriano da Silva Vieira, 38, motorista de aplicativo acusado de tentativa de estupro contra passageiras em Campo Grande.
“A principio ele negou o caso, mas após diligências ele confessou que a motivação do crime foi os próprio problemas sexuais e que para que as vítimas não fugissem, ele bloqueava as travas das portas – utilizado para segurança de crianças no veículo – para abusar das vítimas”, relevou a doutora.
Além disso, o homem que inicialmente havia confessado que usava cocaína para trabalhar, contou que cancelava algumas corridas e dirigia rapidamente, como forma de despistar a polícia caso fosse descoberto.
Preso na última semana, Como o acusado, Adriano não foi preso em flagrante e passou por audiência de custódia para avaliação judicial do pedido de prisão preventiva no dia 11 deste mês, mas o juiz plantonista Albino Coimbra Neto não apreciou o mérito e redestribuiu o feito.
Principais cuidados
A delegada responsável pelo caso, deu dicas para as mulheres na hora de pedir uma corrida de aplicativo. Ela explica que para que nada de errado aconteça é necessário redobrar a atenção. “Verifique se o motorista se apresenta, olhe o nome, foto e dados do veículo.”
Além de monitorar o trajeto, caso o motorista desvie da rota sem avisar a passageira, a delegada orienta imediatamente ligar para o 190 e sempre compartilhar a própria localização em tempo real para alguém da família. Acesse também: Senado aprova PEC para promover competitividade dos biocombustíveis
Com informações do repórter Willian Leite