Após recorde com 1,4 mil mortes, vacinação contra COVID derruba número para 23 em MS

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Divulgação/SES

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgou um balanço dos casos de mortes e queda nos registros de contaminação da COVID-19 nesta quarta-feira (29), em Mato Grosso do Sul. Os casos em decorrência da COVID-19 foram distintos no ano de 2021, em destaque as 1,4 mil mortes em abril e, após a vacinação, a queda de casos.

No primeiro semestre houve recorde de casos e mortes. Em janeiro, foram 573 óbitos, depois reduziu para 415 em fevereiro. No entanto, com a vinda das variantes, o número chegou a 1.108 mortes em março, tendo o ápice em abril, com 1.411 mortes. O quadro continuou alto em maio, com 1.140 e o aumento de junho 1.327, só caindo a partir de julho, com 690.

A queda acentuada foi visível no número de pessoas internadas devido a doença, sendo que neste momento são apenas 37 pacientes, com 17 em leitos UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), quando em abril chegou a 1.282. 

Para os especialistas, esta queda abrupta foi em função da ampliação da vacinação em diferentes idades e grupos sociais no Estado. A partir deste momento, só houve redução dos casos e mortes, caindo para 398 óbitos em agosto, 158 em setembro, chegando a apenas 52 em outubro. A queda continuou para 31 em novembro e, faltando uma semana para acabar dezembro, foram registradas 23 mortes no mês. 

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, explica que a vacinação foi o motivo dessa diminuição e que a próxima meta é vacinar as crianças. “A imunização teve papel decisivo nesta mudança de cenário. Vencemos a resistência dos negacionistas, aceleramos o processo de vacinação com o apoio dos municípios. Apostamos na ciência e agora nosso desafio é vacinar as crianças de 5 a 11 anos, pois também precisamos preservar estas vidas”, afirma.

Divulgação/SES

(Com Assessoria)

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