Morte de jovem foi encomendada por traficante preso na Máxima

Foto: Divulgação PCMS
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A polícia localizou, nesta quinta-feira (01), três dos envolvidos na morte de Luiz Felipe da Silva, de 22 anos. O jovem foi morto a tiros na tarde de ontem (31) na varanda de casa, no bairro Tijuca.  Investigações apontam que o mandante do assassinato é o traficante Thiago Paixão que cumpre pena desde 2018, no Presídio de Segurança Máxima, pelo crime de Tráfico de Drogas. 

No momento do crime, a vítima estava fumando maconha com outros dois amigos quando homens armados chegaram em um Fiat Uno, cor prata, disparando. O jovem foi atingido por pelo menos 20 tiros e foi encontrado já sem vida pelas autoridades. Vizinhos relataram que Luiz alugou a residência para a venda de drogas ilícitas. 

Os dois amigos presentes no momento do crime conseguiram escapar, mas foram localizados e encaminhados para a 6ª Delegacia onde prestaram depoimento. Para o delegado Mikaill Faria, eles informaram que Luiz Felipe estava comprando drogas de vários fornecedores, o que não teria agradado o “chefão da região”.

Após o depoimento, o delegado repassou as informações do veículo para o GOI e o Batalhão de Choque da Polícia Militar que encontraram o Fiat Uno entrando em uma residência, no Bairro Guanandi II. 

No endereço, a equipe prendeu os autores dos disparos, Caio Cesar de Oliveira Da Silva, Thiago da Silva Gomes e Fabiano Saraiva. O dono do veículo, identificado como Marcelo Rodolfo, que é funcionário do traficante Thiago Paixão, não estava no local e se encontrava foragido. Na residência onde os homens estavam, a polícia encontrou quatro porções de maconha, totalizando 16,05 gramas e 3.368 papelotes de cocaína, totalizando 1, 05 Kg. 

Os suspeitos seguiram para a Depac-Cepol onde o delegado Mikaill Faria  representou pela prisão preventiva deles e também de Marcelo Rodolfo.

Os autores irão responder pelos crimes de Receptação, Associação criminosa, Posse irregular de arma de fogo de uso permitido, Homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, tráfico de drogas e homicídio doloso, se o crime é praticado em concurso de duas ou mais pessoas.

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