O programa Mais Social foi suspenso devido a irregularidades e uso indevidos do benefício, como compra de bebidas alcóolicas, pagamento de jogos on-line e até de streaming de filmes e séries. Ao todo, a A Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) suspendeu 3.985 pagamentos.
Além do uso indevido do Mais Social, um outro motivo para a suspensão foi por problemas com informações do CadÚnico (Cadastro Único). As irregularidades foram descobertas nos levantamentos mensais feitos pela Sead. A secretária Elisa Cleia Nobre explicou que com dados do Banco do Brasil, emissor do cartão, situações críticas são avaliadas pelos servidores do Mais Social e em caso de irregularidades o benefício pode ser suspenso.
Responsável por prestar atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional, o Mais Social foi pago nesta semana para 87.920 pessoas, totalizando mais de R$ 26,3 milhões diretamente para famílias que precisam.
De acordo com a Sead, o Mais social presta apoio às famílias em vulnerabilidade social deve ser usado para compra de alimentos, itens de higiene pessoal e gás de cozinha em estabelecimentos como mercados, minimercados e supermercados dentro do Estado de Mato Grosso do Sul.
A secretária da Sead, Elisa Cleia Nobre, ainda explica que todos os beneficiários recebem orientação de como fazer o uso correto do serviço. Por meio de um cartão com a função débito, o programa paga R$ 300 mensais para beneficiários que têm renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo.
“Analisamos os casos críticos e procuramos entender se a ocorrência se trata mesmo de uma irregularidade. Em casos de uso indevido, o benefício pode ser perdido definitivamente”.
Com informações do Governo de MS.
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