Após a cassação do deputado estadual Rafael Tavares, agora quem está na mira do Tribunal Regional Eleitoral é a deputada federal, Camila Jara (PT) pré-candidata a prefeita de Campo Grande. O julgamento da parlamentar por propaganda eleitoral paga fora de prazo está na pauta da sessão de segunda-feira (18).
A ação, movida por Walter Benedito Carneiro Júnior, que também concorreu ao cargo de deputado federal nas eleições de 2022, mas não foi eleito, em caso de condenação de Camila assumiria o mandato com uma possível recontagem de votos, exatamente como aconteceu com Rafael Tavares cujo afastamento levou Paulo Duarte a se tornar deputado.
Camila Jara teria realizado propaganda eleitoral paga na internet após o prazo estipulado pela lei eleitoral. Além disso, ela é acusada de ter gastos irregulares para promover suas publicações nas redes sociais Facebook e Instagram. Segundo Carneiro, Camila Jara utilizou de maneira indevida os meios de comunicação e abusou do poder econômico para obter vantagem sobre os outros candidatos.
Camila Jara, através de nota afirmou que já apresentou defesa por meio de seus advogados, incluindo evidências que comprovam a legalidade de suas propagandas eleitorais no pleito passado. Ela acrescentou ainda que o Ministério Público Eleitoral se manifestou pelo arquivamento da ação, alegando falta de base jurídica. O relator do caso é o vice-presidente do TRE-MS, o desembargador Carlos Eduardo Contar, conhecido por sua postura “dura” nessas análises.
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