Parcelamento é destaque entre consumidores
O Feirão Limpa Nome registrou 39,9 mil acordos de negociação de dívidas em Mato Grosso do Sul nas duas primeiras semanas de novembro, segundo pesquisa divulgada pela Serasa. A ação, realizada de forma virtual desde o dia 3, reúne empresas credoras e oferece descontos expressivos para consumidores que buscam organizar as contas e limpar o nome. O levantamento indica que o parcelamento tem ganhado protagonismo por facilitar a regularização de débitos com valores que cabem no orçamento familiar.
De acordo com a pesquisa, 10,7 mil dos acordos firmados no Estado foram feitos por meio de pagamento parcelado, o que representa 26,8% das negociações do período. Entre os entrevistados, 63% consideram o parcelamento uma alternativa viável para quitar dívidas, e 61% afirmam sentir maior controle financeiro ao optar por dividir os valores a pagar, pois conseguem organizar melhor o orçamento mensal.
O estudo também aponta que 12% dos consumidores admitem ter se endividado por falta de organização financeira, enquanto 3% tiveram o nome negativado justamente por perderem o controle ao parcelar compras. Para a Serasa, esses dados reforçam a importância do uso consciente do crédito, evitando que a modalidade, embora útil, se torne origem de novos endividamentos.
Apesar dos riscos, o parcelamento é visto como um facilitador para o consumo: 55% dos entrevistados afirmam que só conseguem acessar determinados produtos e serviços por meio dessa opção. O Feirão Limpa Nome, por sua vez, oferece condições diferenciadas, com parcelas a partir de R$ 9,90 e descontos que podem chegar a 99% do valor total da dívida. Desde o início do programa, já foram contabilizados 738.662 acordos parcelados no país. O levantamento mostra ainda que 42% escolhem parcelar por causa das parcelas acessíveis, e 37% veem na modalidade a chance de regularizar o nome já após o pagamento da primeira parcela.
Os dados da Serasa revelam ainda o cenário nacional da inadimplência: em setembro, 79,1 milhões de brasileiros estavam com o nome negativado, aumento de 0,40% em relação a agosto. A faixa etária entre 41 e 60 anos concentra 35,4% dos inadimplentes, enquanto pessoas entre 26 e 40 anos representam 33,8%. Já os idosos com mais de 65 anos somam 19,5% do total, e os jovens entre 18 e 25 anos, 11,3%.
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