Mato Grosso do Sul vive seu pior cenário já registrado em relação à Chikungunya, com sete mortes confirmadas somente em 2025, segundo o boletim epidemiológico divulgado nessa quinta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). A mais recente vítima foi um homem de 78 anos, morador de Fátima do Sul, que se tornou o segundo óbito registrado no município pela doença neste ano.
De acordo com o boletim, o idoso não tinha comorbidades relatadas e morreu cerca de um mês após apresentar os primeiros sintomas. O caso eleva o total de óbitos no estado a um patamar nunca antes alcançado em anos anteriores. Até então, os maiores registros haviam sido em 2015 (1 morte), 2018 (3 mortes) e 2023 (3 mortes).
Ainda segundo a SES, 11.857 casos prováveis de Chikungunya já foram registrados em Mato Grosso do Sul em 2025, com 3.528 confirmações feitas por meio do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O boletim também aponta que 37 gestantes testaram positivo para a doença, o que acende um alerta adicional às autoridades de saúde.
Além de Fátima do Sul, as outras mortes ocorreram nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí e Terenos. Das sete vítimas, apenas quatro tinham comorbidades, o que indica que a Chikungunya pode representar um risco grave mesmo para pessoas sem histórico de doenças preexistentes.
Diante do avanço da doença, a SES reforça o alerta para que a população evite a automedicação e procure uma unidade de saúde ao apresentar sintomas como febre alta, dores articulares intensas, mal-estar e manchas na pele. A secretaria também lembra a importância das medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, da dengue e do Zika vírus.
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