Esacheu Nascimento disputa presidência da Santa Casa com a Chapa “Nova Santa Casa”

Foto: Valentin Manieri
Foto: Valentin Manieri

Advogado permaneceu por cinco anos à frente do hospital, onde realizou diversas melhorias e promete novos projetos

Dois anos após o afastamento da presidência da Santa Casa de Campo Grande, Esacheu Nascimento volta a concorrer ao cargo para o próximo ano. Incentivado por grande parte dos associados do hospital, o advogado aceitou o desafio para comandar novamente a unidade e, assim, dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2016, quando foi eleito pela primeira vez.

Esacheu permaneceu à frente do hospital por quase cinco anos e durante esse tempo realizou um trabalho árduo de benfeitorias, tanto na estrutura do local quanto nos setores administrativos e hospitalares, conquistando assim a confiança tanto dos pacientes quanto da equipe de trabalho da unidade.

O ex-diretor do hospital investiu e apostou no desenvolvimento dos cuidados e na modernização da estrutura hospitalar, que antes estava degradada por décadas de cuidados intensivos sem remodelação ou restauração das instalações, que remontavam ao início dos anos de 1980.

Cabe destacar que a diretoria da Santa Casa e seus colegas são formados por voluntários que investem seu tempo e conhecimento para ajudar quem precisa de assistência médica e, com esse trabalho, têm conquistado grandes avanços na cidadania. O então presidente do hospital, Esacheu Nascimento, o qual assumiu essa tarefa, decidiu doar seu tempo voluntariamente.

Com o novo pleito, Esacheu destaca que o mais importante é manter os pacientes em condições adequadas de tratamento e dar aos profissionais suporte para trabalhar da melhor maneira possível, devolvendo ao hospital a qualidade que ele tinha há dois anos.

Propostas

Ele explicou ao jornal O Estado que, caso seja eleito, de imediato será necessário readequar algumas situações, como a descontinuação de serviços, que antes eram feitos de uma forma e atualmente estão largados. “Em relação à gestão da lavanderia, por exemplo, nós tínhamos deixado com uma empresa altamente competente e esse contrato foi rompido e hoje a Santa Casa está praticamente sem enxoval, os pacientes estão tendo de levar os próprios lençóis. Essa parte de higienização precisa ser retomada, porque, além de diminuir a infecção hospitalar, ela proporciona uma recuperação mais rápida dos pacientes”, destacou Esacheu.

Para a próxima gestão, além da reestruturação do que já está em andamento no hospital, a chapa traz propostas para a renegociação do contrato SUS (Sistema Único de Saúde), com o município de Campo Grande, negociação com a União federal, Estado e município em favor da ABCG Santa Casa, reestruturação do RH, nos setores médicos, enfermagem e aos demais profissionais de saúde e de apoio, adequando a remuneração. Reformulação no serviço de transplantes cardíacos, de rins, de córneas e implementar outros transplantes.

Durante sua gestão, foi criada a Unidade de Trauma, em parceria dos três entes federados mais a ABCG, e com participação do Ministério Público Federal, entregue em março de 2018, contendo 110 leitos de enfermaria, duas salas para procedimentos cirúrgicos simples, três de observação com 15 leitos, três consultórios, duas salas de odontologia e radiologia, uma sala de fisioterapia, reabilitação, tomografia e uma sala de emergência.

A maternidade da Santa Casa também foi um projeto da gestão de Esacheu, onde foi realizada a reforma total da ala C, com implantação de duas salas cirúrgicas de obstetrícia e cinco salas de pré-parto e pós-parto, e apartamento para mães com bebês prematuros com climatização.

Por Camila Farias – Jornal O Estado do MS.

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