Empresa chinesa adota medida de prevenção ao coronavírus em MS

A CTG Brasil (China Three Gorges Corporation), concessionária chinesa de energia responsável pela gestão da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá), situada sobre o Rio Paraná, na intersecção com o Rio Sucuriú entre as cidades de Três Lagoas e Castilho (SP) está tomando medidas e cuidados de alerta em relação ao coronavírus.

De acordo com a CTG, todas as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde), ANVISA e do Ministério da Saúde estão sendo seguidas. As viagens não emergenciais foram suspensas, e principalmente por conta do período de férias, o colaborador que esteja retornando de uma viagem internacional está passando por avaliação médica.

A empresa afirmou que não há qualquer impacto nas relações comerciais envolvendo o coronavírus e os negócios da empresa no Brasil.

A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou ações de prevenção, principalmente no Aeroporto Plínio Alarcon, um dos principais pontos de chegada de pessoa vindas de grandes centros urbanos.

Segundo a Assessoria de Comunicação, além de orientações às equipes de atendimento, manutenção e administrativo do Aeroporto, o setor disponibilizou Equipamento de Proteção Individual (EPI), como: luva, máscara e álcool em gel. No local, também foram fixados cartazes sobre a doença aos passageiros e visitantes.

Por enquanto, segundo Christovan Bazan, coordenador da Vigilância Sanitária, as ações no Aeroporto, fazem parte da recomendação do Ministério da Saúde, que preconiza cuidados com portos marítimos, que não é o caso de Três Lagoas. “Como o foco inicial é da China, o principal ponto de entrada dessas pessoas é por meio de voos ou navios, logo o controle é feito nesses locais”, comentou Bazan.

O 1º caso suspeito do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul apareceu no boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Apesar do registro oficial, o caso aparece já como negativo na planilha. Por isso, deve ser excluído da base de dados nacional. A doença já mantou mais de 400 pessoas na China e nove casos são investigados no Brasil.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) frisou que também está preparada para atender eventuais casos, atendendo recomendações do Ministério da Saúde. Os casos suspeitos estáveis vão ficar em isolamento no serviço em que deram entrada. Caso seja necessário à regulação irá encaminhar o paciente para um hospital de referência. Serão considerados casos suspeitos quem tiver sintomas respiratórios e tem histórico de passagem pela cidade da China em que o vírus está circulando. A SES terá apoio técnico da equipe de infectologia do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), em Campo Grande.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com Hojemais.com.br)

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