Desemprego sobe e atinge 12,3 milhões no Brasil

Já são 12,3 milhões de pessoas que procuram vaga de trabalho no Brasil, conforme aponta o último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre isso. De acordo com o instituto, percentual passou de 11,2% para 11,6%, e interrompeu uma sequência de duas quedas consecutivas no índice. Os dados da Pnad Contínua estão de acordo com a expectativa do mercado.

De acordo com o instituto, é normal que haja a interrupção de queda no desemprego no início do ano. Técnicos afirmam que o recuo se dá normalmente em janeiro, mas neste ano foi registrado no trimestre encerrado em fevereiro.

A taxa de desocupação não veio do comércio –setor que, tradicionalmente, costuma demitir no início do ano. Há 1 aumento da taxa de desemprego relacionada ao fim dos contratos temporários firmados no fim do ano para o Natal.

A queda na taxa de ocupação foi puxada pelos setores de construção (-4,4%), administração pública (-2,3%) e pelos serviços domésticos (-2,4%).

Segundo Adriana Beringuy, analista da pesquisa do IBGE, a construção não sustentou o movimento de recuperação que vinha apresentado no fim do ano passado.

“Já a administração pública tem uma sazonalidade, pois ela dispensa pessoas no fim e no início do ano em função de términos nos contratos temporários das prefeituras, nas áreas de educação e saúde, retomando as contratações a partir de março, após a aprovação dos orçamentos municipais”, disse.

O serviço doméstico também está muito ligado ao período de férias das famílias, as dispensas das diaristas, já que muitas famílias viajam, interrompendo a demanda por esse serviço.

A taxa de desocupação continuou caindo na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2019, quando estava em 12,4%.

(Texto: Danilo Galvão com informações do Poder360)

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