Com situação crítica da COVID-19 no Estado, medidas mais restritivas já estão sendo discutidas

Foto: Imagem ilustrativa
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Secretário de Estado de Saúde tem pedido por mais rigor para frear transmissão do vírus

Mato Grosso do Sul vive o momento mais crítico da pandemia com alta taxa de contágio de COVID-19, mortes e ocupação de leitos. Diante da situação, no domingo (6), representantes do Estado se reuniram para discutir os próximos passos para o combate ao novo coronavírus.

De acordo com a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em uma postagem na rede social, a reunião foi feita para que uma saída fosse encontrada para Mato Grosso do Sul sem prejudicar a população, mas que possa amenizar o contágio da COVID-19.

O encontro foi na Secretária de Estado de Saúde e contou com a participação do titular da pasta, Geraldo Resende, da secretária adjunta Crhistinne Maymone, do secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro, do secretário de Governo e Relações Institucionais do município, Antônio Lacerda, e do presidente da Assomasul, Valdir Júnior, justamente para tratar da atual situação de pandemia no Estado.

A equipe do jornal O Estado procurou os participantes para saber qual foi o resultado da reunião, mas até o fechamento desta edição não houve retorno. Porém, na live do governo do Estado de ontem (7), Resende falou que, como gestor de saúde e diante da situação crítica da pandemia em Mato Grosso do Sul, medidas mais rígidas precisam ser implantadas nos municípios.

“Medidas mais enérgicas e duras precisam ser colocadas nos municípios, no Estado e eu estou pedindo isso. Nossa taxa de contágio está em 1,13 e isso mostra que a doença está em crescimento exponencial”, assegurou.

Amanhã (9), deve ser divulgado um novo mapa do programa Prosseguir e, conforme o resultado das classificações dos municípios, pode haver mudanças nas medidas de restrição, como a mudança no horário do toque de recolher. A última divulgação feita pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) foi no dia 26 de maio, quando Campo Grande e outros 28 municípios deixaram a bandeira laranja, que indica risco médio de transmissão da COVID-19, para a vermelha, que corresponde a alto grau.

(Texto: Mariana Ostemberg com Rafaela Alves)

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