Com cinco casos confirmados no Brasil, entenda a varíola dos macacos

varíola dos macacos
Foto: reprodução

Dois novos caso de varíola dos macacos foram confirmados nesta quarta-feira (15), com isso o Brasil contabiliza cinco casos da doença. Os novos casos foram registrados em São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro o primeiro caso confirmado no estado é de um homem brasileiro, de 38 anos, residente em Londres, que chegou ao Brasil no último sábado (11), e procurou atendimento médico no INI/Fiocruz (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas). O paciente apresentou sintomas leves e segue em isolamento domiciliar. 

O outro caso foi confirmado hoje (15), em São Paulo e trata-se de homem, de 31 anos, residente da capital paulista. O paciente está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e apresenta quadro clínico considerado bom. É o terceiro caso confirmado no estado.

Entenda a doença

Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.

Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, destacou a Anvisa.

Sintomas

3º caso

(Foto: Divulgação)

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

 

 

Mudança de nome

Em parceria com especialistas, a OMS (Organização Mundial da Saúde) avalia mudar o nome da varíola dos macacos. A medida é analisada após mais de 30 cientistas se manifestarem sobre a necessidade urgente de adotar um nome que não seja discriminatório ou estigmatizante.

Caso em MS

Até o momento Mato Grosso do Sul não confirmou casos da doença. Um caso suspeito era monitorado pela secretaria de Saúde de Corumbá, mas foi descartado na última sexta-feira (10). O caso era analisado desde o dia 30 de maio e tratava de um adolescente de 16 anos residente da cidade boliviana Porto Quijarro.

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