Cenário externo de tensão não tira dólar da estabilidade

O primeiro pregão dessa semana do dólar, na principal bolsa de valores brasileira foi de oscilação que chegou a R$ 4,10 durante a manhã, mas um fechamento que concluiu o patamar da moeda norte-americana frente ao real dentro da estabilidade que vem sendo apresentada nos últimos dias em setembro. Isso apesar do cenário internacional mais adverso, por conta dos ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita, que fez as cotações da commodity subirem quase 15%.

Na expectativa por várias reuniões de política monetária de bancos centrais nos próximos dias e dos desdobramentos dos eventos no Oriente Médio, o mercado de câmbio teve uma segunda-feira de poucos negócios. A avaliação é que a alta do óleo não deve afetar por enquanto a redução dos juros aqui e lá fora. O dólar à vista fechou em leve alta de 0,07% a R$ 4,0893.

O dólar subiu em países desenvolvidos e ante a maioria dos emergentes. A exceção foi em regiões exportadoras de petróleo, como Canadá e Rússia, onde a moeda americana caiu. Operadores ressaltam que, pelo fato de o Brasil ser autossuficiente em petróleo, fica menos penalizado pelos eventos no Oriente Médio. Após tocar em R$ 4,10 (+0,40%) na máxima pela manhã, a divisa chegou a cair para R$ 4,07.

(Texto: Danilo Galvão com informações do Estado de São Paulo)

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