Caso suspeito de varíola dos macacos na Bolívia acende alerta em MS

teste testagem covid-19
Foto: Edemir Rodrigues/Governo de MS

Um novo caso suspeito de varíola dos macacos identificado na Bolívia acendeu o alerta para a chegada da doença no Brasil, especialmente em Mato Grosso do Sul, Estado que faz fronteira com a Bolívia.

O caso suspeito foi identificado em um homem de 26 anos da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, após ele ter contato com duas pessoas vindas da Espanha. O jovem está em isolamento desde ontem (26), por apresentar sintomas parecidos com os da doença.

A Bolívia é o segundo país da América do Sul a registrar caso suspeito de varíola dos macacos, o primeiro foi a Argentina, que ainda não confirmou nem descartou o diagnóstico.

Entenda a doença 

Varíola dos macacos é uma enfermidade que consiste em infecção viral rara, semelhante à varíola humana. Neste ano, mais de 12 países registram casos da doença.

O primeiro caso registrado foi identificado na República Democrática do Congo, na década de 1970. Apesar da semelhança entre os nomes, a varíola dos macacos difere da varíola humana por ser mais branda e possuir menor mortalidade. Vale ressaltar que a varíola humana foi a primeira doença erradicada da história, há mais de 40 anos, após uma campanha de vacinação global.

Segundo a OMS, a nova doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.

Um brasileiro de 26 anos foi o primeiro caso registrado na Alemanha, o homem chegou ao país vindo de Portugal, após passar pela Espanha. Após o caso, autoridades europeias comunicaram que a doença não é particularmente infecciosa entre as pessoas, e a maioria dos infectados se recuperam em algumas semanas.

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.

Sintomas

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

Acesse também as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *