Caso “roleta-russa”: “não houve intenção de matar”, diz delegado

Arte: O Estado Play
Arte: O Estado Play

O delegado que cuida do caso “roleta-russa”, Camilo Kettenhuber, da 6ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, foi “misericordioso” com Lucas Leandro da Silva Dantas, de 19 anos, acusado de matar o amigo Leonardo José Exeverria da Silva, de 26. Em vez de doloso, o réu responderá por homicídio culposo, isto é, quando não há intenção de cometer o crime.

A “brincadeira idiota” – nas próprias palavras de Lucas para Camilo – deixou o acusado em estado de choque e emoção, e o delegado aceitou sua declaração de culpa e “ausência de cautela”, isto é, de irresponsabilidade na hora dos fatos.

Lucas e o falecido amigos se conheciam desde a infância. Testemunhas locais disseram que os dois “nunca tiveram problemas”, apesar de Leonardo recentemente andar armado. Segundo o amigo vivo, ele havia comprado o item há dois meses por se sentir “ameaçado” em uma determinada negociação. Porém, esta não seria a primeira vez que a dupla fez o “joguinho” arriscado.

O caso

Lucas foi quem fez o disparo do tiro fatal em Leonardo, atingido no lado esquerdo da cabeça. O rapaz morreu na hora. O fato se deu numa sessão de “roleta-russa” no início da tarde de ontem (11), no Jardim Tijuca, região sudoeste de Campo Grande.

De acordo com o “sobrevivente”, foi a própria vítima quem sugeriu a “brincadeira”.

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