A Caixa Econômica Federal realiza, nesta quinta-feira (27), o pagamento da parcela de março do novo Bolsa Família para os beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) terminado em 8.
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com a inclusão de novos adicionais, o valor médio do benefício sobe para R$ 668,65. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa atenderá 20,5 milhões de famílias, com um total de R$ 13,7 bilhões em gastos.
Além do valor básico, os beneficiários têm direito a três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga R$ 50 por mês durante seis meses para mães de bebês com até seis meses de idade, tem o objetivo de garantir a alimentação da criança. Também há um acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, além de um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar informações sobre as datas de pagamento, os valores e a composição das parcelas através do aplicativo Caixa Tem, que é utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Na terça-feira (18), o pagamento foi antecipado para os beneficiários de 550 municípios, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores do Rio Grande do Sul, que foram afetados por enchentes no ano passado, além de pessoas de outros nove estados, impactados por chuvas, estiagens ou que têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios contemplados está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que reestruturou o PBF (Programa Bolsa Família). O Seguro Defeso era pago a trabalhadores da pesca artesanal que não podiam exercer suas atividades durante o período de piracema (reprodução dos peixes).
Regra de proteção
Em março, cerca de 3,11 milhões de famílias estão enquadradas na regra de proteção. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros conseguiram emprego ou aumentaram a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante tenha um rendimento de até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 367,39.
Com Informações da Agência Brasil
