“Brasileiro como qualquer outro imigrante”

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Diogo Pinto da Silva, 40 anos, ator e produtor do filme “Deconstructing Val”, avalia que o brasileiro nos Estados Unidos é imigrante como qualquer outro. No entanto, ser nascido no Brasil tem suas vantagens culturais. “Somos muito apreciados na cultura americana. Eles adoram nossa música, nossa moda, nosso charme, nosso sotaque é alegria. Esse detalhe favorece nosso povo”.

Porém, na política a situação é outra. “Politicamente é muito difícil especialmente na era Trump. É muito cedo para saber como será na casa do Biden, mas temos boas vibrações. Bolsonaro é visto como o Trump foi: um desastre. Sempre colocado na mídia como forma de piada”, afirma. Ele não vê preconceito contra a nacionalidade e se existe é por parte dos próprios conterrâneos vivendo na “gringa”.

Para Diogo quem tem a sexualidade assumida está em alta como os latinos estão. “LGBTQ está entrando com tudo em todos os aspectos. Estamos num bom momento. Agora a comunidade latina está ganhando mais espaço e é aqui onde vou pegar carona”, diz. Nesta imensa briga por diversidade ser índio, homossexual, latino, de origem pobre, brasileiro e imigrante são identidades que chegam antes do caráter e do trabalho. Os rótulos nos Estados Unidos são mais acentuados e antes de tudo o país coloca o campo-grandense nestas categorias que acredita ser capaz de transcender.

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