Bombeiros aposentam os cães de busca Duck e Cindy, após 10 anos de batalhão

Foto: Chico Ribeiro
Foto: Chico Ribeiro

O trabalho dos cães salvou vidas

A hora da aposentadoria chegou para Duke e Cindy, os pioneiros em Mato Grosso do Sul como Cães de Busca, Resgate e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar. Mas não foi simples assim, somente depois de treinamento, certificações e 10 anos de experiência no resgate de vidas no Brasil, a carreira deles chegaram ao fim.

O Duke, pastor belga que trabalhou sob o comando do Tenente-Coronel Fábio Pereira de Lima, agora vive com ele. “Peguei o Duck quando ainda ele era um filhote e o levei para treinar. Com cerca de um ano e meio a dois anos, eu o preparei para as diversas ocorrências que ele iria enfrentar, foi assim que ele recebeu as certificações.”

Foto: Chico Ribeiro

O Tenente explica que as certificações são as provas que colocam em prova a capacidade do cão de realizar busca por pessoas desaparecido vivas ou mortas, assim como o treinamento e prova de obediência e destreza, onde o cão ele sobe uma escada horizontal, ou anda por meio de ambientes desagradáveis, como escombros e lama, por exemplo.

Foto: Portal do MS

Em agosto de 2019, a labradora Cindy treinada pelo Sargento Luciclei, obteve com Duck a Certificação Nacional de Cães por Busca de Restos Mortais em Barra do Garça (MT), onde realizarem a prova.

Com isso, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais tomou conhecimento e solicitou para que a corporação de MS os enviassem para auxiliar nas buscas de vítimas da tragédia de Brumadinho (MG).  “Ficamos por 30 dias trabalhando e ajudamos a localizar, diretamente, três vítimas que estavam desaparecidas.”

Além de Brumadinho, Cindy, no mesmo ano de sua aposentadoria, 2022, atuou no desastre de Petrópolis (RJ) causado pela forte chuva. “É uma satisfação imensa de poder contribuir para esse tipo de trabalho, sinto que Duck também se sente assim”, comenta o Tenente Fábio.

E como é a vida do cão depois que aposenta? O cachorro tem a preferência de ficar com seu condutor, para ser amado ainda mais de quando pertencia ao batalhão. Acesse também: Caso Sophia: criança foi levada à UPA 8 horas após sua morte, aponta laudo pericial

Com informações do repórter João Gabriel Vilalba

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