Bolsonaro chama Soraya de “desleal”, Mandetta de ministro propaganda e Nelsinho de senador nota 10

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Na entrevista ao jornal O Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro falou sobre o que pensa de algumas figuras da política de Mato Grosso do Sul. Dos três senadores Tereza Cristina (PP) elogiou como ministra e deslumbra como candidata à presidência da república, sobre a Soraya Thronicke (hoje, no Podemos) mostrou arrependimento em ter apoiada e do Nelsinho Trad (PSD) classificou como nota “10”.

Ao ser perguntado de Nelsinho Trad, Bolsonaro disse: “Foi nosso aliado em Brasília-DF votando quase tudo o que o nosso governo mandava para lá, porque nossa proposta não visava fazer maldade com a população. Ele foi  nota 10 aqui em Brasília-DF.” Na sequência ouviu o nome de Soraya Thronicke e de imediato não queria comentar, mas soltou o que pensa: “Não quero falar, dispenso comentário… Mas sobre lealdade, ela se elegeu com o meu nome, acompanhou em algumas viagens, mas depois mostrou muita agressividade durante a campanha.”.

Divulgação/Tereza Cristina

Em relação a Tereza Cristina fez menção como ministra da Agricultura. “Ela ampliou o comércio dentro do país, juntamente com ela desburocratizamos muitos negócios. Posse da arma de fogo nas propriedades rurais, tantas outras coisas que ela colaborou. Uma vez ela pediu revogasse um decreto no Amazonas, mas eu ia ser atacado pelo pessoal do meio ambiente, pessoal xiita que tem consideração com ONGs e não com o país e assinei o decreto revogando que não podia plantar cana de saúde, a intenção era permitir que combustíveis mais baratos pudessem ser feitos.”

Bolsonaro comentou sobre a respeito do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com tom de desaprovação e revelou bastidores do Poder. “Se embebedou com o poder e de ministro da Saúde passou a ser garoto propaganda da grande emissora de TV (Rede Globo). Eu sempre falei para ele que os médicos tinham que ter autonomia nos  tratamentos.  E ele trabalhou dentro do parlamento para colocar a prova do revalida com ponto final dentro do país.”, pontuou.

Sobre o deputado federal, Marcos Pollon (PL), eleito com mais de 100 mil votos, Bolsonaro afirmou conhecê-lo, através da bandeira defendida pelo parlamentar em prol do armamento. “Conheci ele agora na política e conhecia o trabalho dele com as armas e legítima defesa,  Tem conversado comigo, vejo uma pessoa serena com um grande futuro político pela frente, parabéns aos eleitores do Pollon”.

Foto: Reprodução/Instagram

Rindo e chamando de “fiote do coração”, Jair não escondeu a afinidade e o carinho com o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), apelidado de ‘Gordinho do Bolsonaro” e afirmou que ao vir ao Estado visitará Rodolfo em Dourados, como parada obrigatória.  “Parabéns, a quem colocou o Rodolfo aqui na Câmara (Federal). Está adotado como meu filho, meu “gordinho” querido. Indo ao Estado não tem como não ir a Dourados.”.

O deputado Dr. Luiz Ovando (PP) foi lembrado pela postura adotada durante a pandemia.”O posicionamento dele na pandemia foi fantástico. Ele sabe tudo sobre autonomia médica. Ele não teve medo ser politicamente correto.”.

João Henrique Catan

Victor Chileno – ALMS

Na esfera estadual comentou o deputado estadual João Catan (PL), do seu poder de persuasão. “Conheço pelas mídias sociais. Voz peculiar que é logo reconhecemos que é ele quem está falando. Tem tido destaque em comissões em Brasília”.

Foto: Reprodução/Instagram

Bolsonaro citou a amizade recente com o ex-candidato ao Governo, Capitão Contar (PRTB), e deu até um breve conselho ao recém-chegado a política. “Eu o conheci a pouco tempo, confio nele temos conversado, mas ele precisa ter paciência para o objetivo ser atingido. O grande problema de muitos novos políticos é querer atingir seus objetivos com rapidez colhendo mangas verdes, vejo que o Contar tem tudo para crescer no Estado juntamente com a nova safra de políticos.”


E finalizou avaliando o governador Eduardo Riedel (PSDB). Bolsonaro durante a entrevista lembrou que Riedel o apoiou e que no segundo turno se manteve neutro devido os dois candidatos o apoiarem. “Não dá para acompanhar tudo, mas ainda é cedo fazer uma análise política por ele estar apenas seis meses a frente do Estado, mas desejo sorte.”

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